O ano está chegando ao fim e o torcedor já começa a projetar o que será do seu time em 2016. É certo que, fora algumas surpresas, muitas coisas acontecem todo o ano e dessa vez não será diferente. A Gazeta do Povo enumerou 10 situações que devem acontecer em 2016 com o futebol paranaense. Veja abaixo:
1- Crise pós-Estadual
No mínimo dois dos clubes do Trio de Ferro irão encerrar o Campeonato Paranaense em crise, com a torcida insatisfeita e pedindo uma reformulação do elenco para a disputa do Brasileiro. Se o campeão for do interior, a insatisfação será geral. Nisso treinadores são os primeiros a pagar o pato. Fora a choradeira por causa dos prejuízos financeiros com o Regional.
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2- Liga da discórdia
Criada para melhorar a vida financeira dos clubes e a qualidade dos jogos no primeiro semestre, a Primeira Liga ainda vai dar muita confusão.Vai gerar reclamações pelo excesso de jogos com o calendário apertado e pela opção dos clubes em priorizar este ou aquele campeonato.
3- Revelação de Estadual
Pode anotar: na capital surgirá uma revelação no Estadual que agradará a todos e criará uma expectativa do novo Alex/Ricardinho/Kléberson por esses lados. E adivinhe? No Brasileiro, no qual o nível dos jogos é muito mais alto, a revelação terá dificuldades para se adaptar. Sempre terá aquele que dirá que ele é jogador de Paranaense e tentará queimar o atleta. Só resta saber se a diretoria do clube irá proteger seu prata da casa ou vendê-lo por um cacho de banana.
4- Insatisfação com a Federação
É durante o Paranaense que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) fica mais em foco e quando aumentam as críticas para a entidade que gere a bola no estado.Pode ser a tabela que favorece um ou outro time, as taxas abusivas, os gramados em péssima condição ou a arbitragem questionável. O presidente Hélio Cury será questionado pelo tempo excessivo no comando da entidade e os opositores na última eleição, em que apoiaram Ricardo Gomyde, desconfiarão da lisura do campeonato. Tudo para no mês seguinte ninguém mais lembrar que a FPF existe.
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5- Herança maldita
Dirigentes não esquecerão dos seus antecessores em 2016. Quando a situação apertar e faltar aquela grana extra para comprar um reforço de peso ou pagar a premiação pelas vitórias, os comandantes dos clubes citarão a “herança maldita” deixada por quem já não está no cargo. E não importa se o atual presidente já está há um, dois ou três anos na função. Os malefícios de quem já passou são eternos.
6- Destaques do Interior
O que não poderá faltar em 2016 são aqueles jogadores que irão se destacar nos times do interior. Enlouquecidos pela descoberta, torcedores e comentaristas esportivos exigirão que os maiores clubes os contratem antes que os grandes do país os descubram. Alguns cairão nessa história e, tirando raras exceções, esses mesmos destaques estarão de volta aos seus times de origem no Paranaense de 2017.
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7- Dificuldades no Brasileiro
Atlético e Coritiba na Série A. Paraná e Londrina na Série B. Todos terão dificuldades para brigar na parte de cima da tabela, resultado principalmente do maior poder financeiro de alguns adversários. Se algum deles tiver a sorte de montar um bom elenco, que encaixe e ganhe o apoio da torcida, pode visualizar voos maiores na competição nacional. Mas será uma exceção.
8- Público longe do ideal
Pode ser no Paranaense ou no Brasileiro, os estádios dificilmente ficarão lotados e os dirigentes vão reclamar disso. Sempre surgirá aquele prometendo um grande time se tiver um grande público. E sempre terá um torcedor retrucando prometendo um grande público se tiver um grande time. Enquanto isso, não acontece nem uma coisa nem outra.
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9- A Copa do Mundo que nunca acaba
A divisão dos custos da Arena da Baixada aparecerá novamente no noticiário em 2016. Ainda mais por ser um ano de eleições para prefeitos e ser justamente o município de Curitiba que não aceita em aumentar a sua participação na obra que proporcionou a disputa da Copa do Mundo na cidade.
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10- Briga de atenção com a Olimpíadas
Durante um mês na metade do ano todo o foco esportivo no Brasil estará nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Detalhe: o Brasileiro não vai parar. Enquanto jogadores reclamarão disso, treinadores pedirão o tempo para treinar e torcedores precisarão se esforçar para ter notícias do seu time no meio de tantos outros esportes. Isso sem falar no foco na busca da inédita medalha de ouro para o futebol brasileiro.
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