A Uefa anunciou nesta quarta-feira que está investigando o novo presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Carlo Tavecchio, por racismo. Eleito para o cargo na semana passada, o dirigente pode pegar de um a três meses de suspensão e ainda terá que pagar uma multa se for considerado culpado pela entidade europeia.
Então candidato à presidência da FIGC, Tavecchio protagonizou uma polêmica no fim do mês passado ao ser perguntado sobre o excesso de jogadores estrangeiros na Itália. Usando um nome hipotético, o então vice-presidente da entidade respondeu: "Na Inglaterra, eles escolhem os jogadores com base no profissionalismo, enquanto dizemos que 'Opti Poba' está aqui. Ele estava comendo bananas antes e agora está como titular da Lazio e tudo bem".
A declaração gerou bastante repercussão na Itália, principalmente depois que o dirigente foi eleito presidente da FIGC, no último dia 11. A Fifa chegou a pedir que a federação italiana investigasse o caso, mas a Uefa interveio e decidiu abrir um inquérito antes.
A entidade europeia garantiu que Tavecchio, de 71 anos, foi "pessoalmente informado pela Uefa sobre a decisão de seu chefe de ética e inspetor disciplinar de abrir uma investigação disciplinar do alegado comentário racista feito por ele".
Tavecchio chegou a pedir desculpas pelo comentário e garantiu estar tranquilo em relação à investigação. "Estou calmo e respeitoso em relação à decisão da Uefa", afirmou, em comunicado oficial. "É um procedimento requerido, então nós já sabíamos que aconteceria, e eu tenho certeza que posso explicar à Uefa o meu erro e minha real intenção."
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