A Chapecoense recebeu nesta quinta-feira (1) a taça de campeão da Copa Sul-Americana. A entrega foi no aeroporto Olaya Herrera, onde está montado o centro de operações criado em função do desastre aéreo com a delegação do clube, ocorrido na noite de segunda-feira (início da madrugada de terça pelo horário de Brasília). Quem trouxe o troféu foi o presidente do Independiente Santa Fe, Cesar Pastrana, que veio de Bogotá apenas para o encontro.
O ato, porém, tem apenas validade simbólica. O time colombiano repassou ao clube catarinense a réplica da taça recebida no ano passado, quando foi campeão do torneio - o troféu dado ao vencedor de cada edição da competição é transitório. Ao fazer a entrega, o Independiente Santa Fe abriu mão de ter o objeto na sala de troféus do clube para ceder a premiação à Chapecoense.
“É uma honra e uma forma da população de Chapecó ficar feliz com isso, depois da dor e da tristeza que temos passado”, disse o diretor jurídico da Chapecoense, Marcelo Zolet.
O dirigente é um dos representantes do clube que veio à Colômbia para auxiliar nos trâmites depois do acidente. Zolet e Pastrana se encontraram em uma sala fechada no aeroporto Olaya Herrera. O presidente do clube colombiano não quis posar para fotos e deixou o local pouco depois do encontro, para retornar à capital colombiana.
Apesar da premiação, o ato é apenas simbólico. Finalista da Sul-Americana, a Chapecoense enfrentaria o Atlético Nacional em Medellín na quarta-feira, menos de 48 horas depois do acidente fatal ocorrido a pouco quilômetros do aeroporto local, o José Maria Cordova. O presidente do clube adversário do time catarinense, Juan Carlos da la Cuesta, pediu à Conmebol para que a equipe vítima do desastre aéreo fosse declarada campeã. A entidade, porém, não se pronunciou ainda.
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