A pergunta que o torcedor do Flamengo provavelmente se faz a cada partida é onde estaria o time se não fosse por Vagner Love. O artilheiro marcou mais dois gols, chegou a 10 em 11 participações, e continua a fazer valer o investimento de R$ 23 milhões feito em sua contratação. Bem assessorado por Ronaldinho Gaúcho e Deivid, no primeiro tempo, Love levou o rubro-negro ao triunfo por 2 a 1, neste domingo (1.º), sobre o Bangu, pela Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca.
Com 15 pontos no Grupo A, a equipe de Joel Santana caminha bem para a classificação às semifinais do segundo turno e agora volta as atenções para situação mais complicada na Libertadores, na qual precisa vencer o Emelec, quarta-feira, no Equador. Os alvirrubros seguem na luta contra o rebaixamento.
"Estou fazendo o meu trabalho. Sou de Bangu, mas tem muito flamenguista por lá também", disse Love, no intervalo, citando a boa fase e as origens no bairro carioca. "É bom ver o treinamento e o entrosamento dando certo. Sempre quis jogar com meu afilhado e vê-lo nessa fase é ótimo", comentou Ronaldinho, sobre a parceria com o camisa 99.
Com Ronaldinho mais ligado na partida, o Flamengo tinha bom volume ofensivo, apesar de ceder espaços para os avanços do Bangu. Com o jogo em ritmo veloz, os rubro-negros chegaram ao gol em mais uma combinação Ronaldinho e Vagner Love, com conclusão do artilheiro.
Com absoluta supremacia flamenguista, foram inúmeras chances de ampliar, uma delas incrivelmente desperdiçada pelo camisa 10, que foi traído pelo quique da bola. Mas Love estava com a pontaria afiada e, contando com a boa assessoria de Deivid, que contribuía bem com a movimentação de ataque, o segundo gol chegou aos 35. Deivid lançou Love em velocidade, que chutou cruzado de canhota.
No recomeço de jogo, Almir acertou a trave de Felipe, em cobrança de falta. Como o Flamengo diminuiu o ritmo e procurou explorar os contra-ataques, o time alvirrubro passou a ter mais posse de bola.
Quando já parecia abdicar de buscar o seu gol, o Bangu diminuiu. Aos 30, Sérgio Júnior completou de cabeça o cruzamento, livre na área. Sentindo que sua equipe perdia o meio de campo, Love foi ao banco e basicamente exigiu que o técnico Joel Santana trocasse o cansado Bottinelli por Magal, no que foi prontamente atendido.
A partir daí, os rubro-negros retomaram o controle do ritmo do jogo e cozinharam o resultado que lhes era favorável.
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