Após ver frustrada a sua transferência para o Al Fujairah, dos Emirados Árabes Unidos, e ir passar férias nos Estados Unidos, o meia Valdivia deve retornar ao Brasil na segunda-feira (4), de acordo com o seu empresário, Wagner Ribeiro. Mas a sua volta ao Palmeiras ainda é incerta.
"Assim que ele voltar vamos conversar para que eu possa entender o que aconteceu de errado lá nos Emirados Árabes. Mas já tenho outras propostas para ele, incluindo a de um clube da Primeira Divisão do Campeonato Francês. Vamos analisar com calma porque a janela de transferência para a Europa só termina no dia 31", disse Ribeiro.
O agente afirmou que não participou da negociação com o Al Fujairah e que a transação foi feita diretamente pelos diretores do Palmeiras. O chileno chegou a se despedir dos torcedores e a posar para fotos com os dirigentes árabes, mas, segundo o site The National, de Abu Dhabi, o Al Fujairah desistiu de contratá-lo - os motivos não foram revelados.
O Palmeiras ainda aguarda um contato oficial dos representantes do jogador. Segundo o diretor executivo José Carlos Brunoro, o clube não recebeu nenhuma resposta oficial de Valdivia ou do clube árabe sobre o fracasso da transferência. O técnico Ricardo Gareca já manifestou publicamente o interesse em contar com o atleta.
O chileno tem contrato com o Palmeiras até agosto de 2015 e, por isso, ainda recebe salários do clube. Seu último jogo pelo time foi no dia 10 de maio, na vitória por 2 a 0 sobre o Goiás. Na sequência, ele viajou para Santiago, onde iniciou os treinamentos para a Copa - a despedida da seleção chilena do Mundial foi em 28 de junho, quando foi eliminada pelo Brasil. Depois que o negócio com o Al Fujairah não deu certo, surgiram em redes sociais fotos do meia na Disney.
A diretoria, porém, já busca um outro camisa dez: Cleiton Xavier. E a crise política ucraniana pode ajudar o Palmeiras a repatriar o jogador, antigo sonho do presidente Paulo Nobre. Como o Metalist quer 6 milhões de euros (R$ 18 milhões) para vender o meia e não está disposto a diminuir a pedida e o alviverde não dispõe desse dinheiro agora, Cleiton Xavier poderia voltar para o Brasil caso os conflitos na Ucrânia se intensifiquem.
As cidades de Donetsk e Luhansk, próximas à divisa com a Rússia, não vão receber jogos este ano por causa do risco de conflitos no local. Se a crise chegar a Kharkiv, cidade do clube de Cleiton Xavier, é possível que o jogador faça como outros atletas e peça para voltar ao Brasil, apesar de ter contrato com os ucranianos até junho de 2017. A prioridade é do Palmeiras.
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