Zebra gaúcha também se classifica
O Novo Hamburgo, do Rio Grande do Sul, foi o primeiro time a passar pela terceira fase da Copa do Brasil e se juntar aos seis pré-classificados das oitavas de final.
Graças a um gol nos acréscimos, o clube de 103 anos, que não disputa nenhuma das quatro divisões do Campeonato Brasileiro nesta temporada, assegurou vaga nesta quarta-feira (30) ao vencer por 2 a 0 o potiguar ABC, que está na Série B. No jogo de ida, em Natal, havia perdido por 1 a 0, na semana passada.
O lateral direito Afonso recebeu passe na área e abriu o placar aos 27 minutos no estádio do Vale. As duas equipes se encaminhavam para uma decisão por pênaltis até que, aos 46 minutos do segundo tempo, o atacante Juba desviou na pequena área um cruzamento em cobrança de falta e marcou o gol salvador.
Torcedores e jogadores comemoraram bastante a façanha. O Novo Hamburgo, apelidado de Noia, já tinha superado o catarinense Joinville, da segunda divisão nacional, e o paranaense J. Malucelli nesta competição. Os próximos confrontos serão definidos por sorteio.
O Vasco não precisou jogar bem para vencer a Ponte Preta por 2 a 1, nesta quarta-feira, em São Januário. Com o resultado, os cariocas garantiram a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil. Após vencer o jogo de ida por 2 a 0, fora de casa, o time de São Januário entrou em campo podendo perder por até um gol de diferença para garantir sua sequência na competição, mas, ainda assim, não abriu mão da vitória, e mostrou vontade durante todo o jogo.
Antes de começar a partida, o time do Vasco entrou em campo carregando uma faixa com as seguintes inscrições: "O Vasco apoia a Lei de Responsabilidade Fiscal", em referência ao projeto de lei que está tramitando no Congresso que prevê o parcelamento das dívidas dos clubes de futebol.
Mesmo em desvantagem, a Ponte Preta se deixou dominar pelo Vasco desde o início. O time carioca era quem tomava as iniciativas de ataque, explorando bastante as laterais, com os avanços de Diego Renan, pela esquerda, e Carlos César, pela direita. Ambos os times careciam de qualidade técnica e abusavam dos erros de passe e chutões.
Além de brigar pela bola, os jogadores travavam uma batalha de faltas duras. Uma delas resultou no primeiro gol vascaíno, após o juiz marcar pênalti, em um carrinho frontal de Luan sobre Dakson dentro da área, que Douglas converteu.
Com o resultado tranquilo a favor do Vasco, o experiente Rodrigo quase complicou. Aos 38, o zagueiro vascaíno cometeu uma falha infantil ao tentar atrasar a bola para o goleiro, e foi desarmado por Jonathan Cafu, que marcou um belo gol de cobertura. A Ponte nem teve tempo de assimilar o empate e, dois minutos depois, sofreu mais um gol. Desta vez, de Rafael Costa que cabeceou a bola contra o próprio gol, após uma cobrança venenosa de escanteio de Douglas.
No segundo tempo, a partida ficou mais aberta e as duas equipes tiveram uma melhora na parte técnica. A Ponte Preta seguia jogando em seu campo, mas explorava com inteligência os contra-ataques com Rossi e também criando perigo em finalizações do aplicado Cafu. O Vasco, por sua vez, trabalhava bastante a bola e produzia boas chances de gol. Em uma delas, Fabrício quase ampliou o resultado ao cabecear a bola no travessão.
FICHA TÉCNICA:
VASCO 2 x 1 PONTE PRETA
VASCO - Martin Silva, Carlos César, Rodrigo, Douglas Silva e Diego Renan; Guiñazú, Fabrício, Dakson (Montoya) e Douglas; Kléber (Lucas Crispim) e Thalles (Edmílson). Técnico: Adilson Batista.
PONTE PRETA - Roberto, Daniel Borges, Rapahel, Luan e Magal, Adilson Goiano, Juninho, Alef (Rossi) e Adrianinho (Rodolfo) ; Cafu e Rafael Costa (Alexandro). Técnico: Guto Ferreira.
GOLS - Douglas (pênalti), aos 20, Cafu, aos 38 e Rafael Costa (contra), aos 41 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS - Luan, Magal, Daniel Borges, Alexandro.
ÁRBITRO - Francisco Carlos do Nascimento (AL).
RENDA - R$ 153.500,00.
PÚBLICO - 7.024 pagantes (7.734 no total).
LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).
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