O vice-presidente do Flamengo, Flávio Godinho, foi um dos presos na manhã desta quinta-feira (26) em nova fase da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. O dirigente é sócio de Eike Batista, alvo da ação da Polícia Federal – o empresário não foi detido porque não foi localizado.
Em 2016, Godinho já havia sido levado coercitivamente pela polícia para prestar depoimento. A prisão do cartola não tem relação com o trabalho dele na diretoria do Flamengo. Godinho é acusado de participar de um esquema de corrupção através das empresas de Eike Batista.
A PF investiga crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente US$ 100 milhões. Boa parte dos valores já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.
A Operação Eficiência, como foi batizada, é um desdobramento da Operação Calicute, que prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). O peemedebista está supostamente envolvido em um esquema de desvio de recursos públicos de cerca de R$ 224 milhões.
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