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O abatimento com o segundo gol alviverde, marcado por Alan Santos após cabeceio de Leandro Almeida, foi um retrato do primeiro tempo do Atlético. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
O abatimento com o segundo gol alviverde, marcado por Alan Santos após cabeceio de Leandro Almeida, foi um retrato do primeiro tempo do Atlético.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O vocabulário de Marcelo Vilhena após o Atletiba deste domingo (22) parecia mais o de um psicólogo do que o de um técnico de futebol. Com palavras como “instabilidade emocional”, “maturidade” e “consistência psicológica”, ele tentava explicar não somente a derrota para o maior rival, mas também o amplo domínio da equipe de Marquinhos Santos.

“Houve uma grande instabilidade emocional após o primeiro gol. Abrimos muito espaço e nos preocupamos muito com a saída de bola dos três zagueiros”, afirmou. “Não tivemos maturidade para acalmar a partida, quisemos reverter o placar muito rápido e o Coritiba passou a jogar no nosso erro.”

Apenas em um momento ele admitiu que tinha sua parte de culpa no resultado. “Não gostei da primeira etapa, a formação contribuiu [para o mau início].”

“A gente ainda precisa amadurecer alguns conceitos, entender o que representa um jogo como esse. ter consistência psicológica e sofrer menos com as situações adversas do jogo”, disse. Ele citou nominalmente o zagueiro Marcão. “Ele se assustou um pouquinho, sentiu a pressão, mas mesmo assim se recuperou.”

Vilhena também viu pontos positivos, mas com várias ressalvas. A defesa foi um deles. “Estou relativamente satisfeito como o Marcão e o Lula”, afirmou, com ênfase no “relativamente”.

O técnico reclamou do meio-campo do time, que “ainda não conseguiu se encaixar”, mas gostou da entrada de Bruno Mota e dá pistas de que no futuro deve escalar Mota ao lado de Pelissari e Marmentini. “Pode ser uma trinca. [O meio campo] é o setor que tenho mexido mais”, disse.

Apesar do revés, Vilhena disse que o time não pode ser reprovado, pelo jogo ter sido “contra o maior rival.” E deixou no ar uma ponta de esperança. “Já tem coisa boa acontecendo.”

  • Rafhael Lucas ganha de Marcão na disputa de cabeça.
  • Mais uma de Rafhael Lucas pelo alto, agora com Lula.
  • Cena clássica de Atletiba: recla mação contra a arbitragem e desentendimento entre os jogadores.
  • Lucas Macanhan chega antes de Wellington Paulista na bola lançada para a área do Atlético.
  • Negueba chega firme na disputa com Guilherme Batata, novidade do Atlético no clássico.
  • Rafhael Lucas corre para comemorar o primeiro gol no Atletiba.
  • Wellington Paulista, estreante do clássico, reclama após perder a disputa com Lucas Macanhan.
  • Ex-jogador do Atlético, João Paulo (8) comemora com Alan Santos (11) o segundo gol coxa-branca, marcado pelo ex-volante do Santos.
  • Guilherme Batata na disputa com Wellington Paulista: as duas surpresas na escalação para o clássico.
  • Leandro Almeida, capitão do Coritiba, festeja o segundo gol coxa-branca.
  • Disputa entre zagueiros: Luccas Claro e Leandro Almeida pelo Coritiba; Marcão e Lula pelo Atlético.
  • Rafhael Lucas desaba no gramado após disputa pelo alto com Lula.
  • Marcão chega firme e na bola para ganhar a disputa com Wellington Paulista.
  • Negueba ilhado entre os atleticanos Guilherme Batata, Matteus e Marcão.
  • Luccas Claro bate na saída de Lucas Macanhan...
  • ... e a bola passa raspando a trave.
  • Marquinhos Santos orienta o time alviverde: treinador mexeu no time e ganhou o clássico.
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