A contratação do atacante Alexandre Pato será um teste e tanto para o Corinthians, um time que venceu as principais competições nas últimas duas temporadas privilegiando o grupo em detrimento de valores individuais. O jogador custará cerca de R$ 40 milhões participará de ações de marketing do clube e da parceira Nike e fará, ainda que em menor escala, o papel que coube a Ronaldo Fenômeno.
Foi o técnico Tite quem bancou, antes do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, a proposta que o clube fez ao Milan para comprar 50% dos direitos do jogador. E será Tite quem lidará com a pressão de escalar um atleta de talento que vem de um histórico de lesões.
A diretoria refuta a condição de astro a Alexandre Pato. "Todos sabem que no Corinthians não tem esse negócio de estrela", afirmou o diretor de futebol Roberto de Andrade. "Antes da vinda do Pato já temos no elenco jogadores de seleção, como é o caso do Paulinho".
O dirigente não acredita que a chegada do atacante cause melindre ou ciúme no elenco. Um dos argumentos dos cartolas para justificar "igualdade" de tratamento, embora ninguém admita publicamente, é que o salário fixo de Alexandre Pato será apenas um pouco acima do que os dos principais atletas do time - Paulinho e Emerson - recebem. Ele ganhará pouco mais de R$ 400 mil mensais e o ganho extra deverá vir de ações de marketing, de publicidade, e até da Nike, parceira do clube e que também patrocina o atleta.
A contratação de Alexandre Pato fortalece o ataque e tudo indica que fará dupla com o peruano Paolo Guerrero. A menos que Tite escale um terceiro atacante, Emerson perderá espaço. Mas ele já mandou seu recado. "Quem estiver no melhor momento vai ser escalado. Para jogar, o Pato tem de estar bem. Nosso treinador é muito justo".
A diretoria do Corinthians e o empresário de Alexandre Pato, Gilmar Veloz, devem selar na próxima quinta-feira a contratação em reunião com Adriano Galliani, vice-presidente do Milan. Há apenas uma pequena divergência sobre como será feito o pagamento pela transferência do atacante.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são