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Mais agressividade para finalizar ao gol e meias com presença na área. Essa é a receita de Willian para a seleção brasileira vencer a Venezuela nesta terça-feira (13), em Fortaleza, pela segunda rodada das eliminatórias para a Copa-2018.

Tanto o meia do Chelsea, quanto o atacante Hulk, do Zenit, acham que o Brasil pecou no momento de finalizar na derrota para o Chile, 2 a 0, na estreia da competição, quinta (8), em Santiago.

Dunga testa Lucas Moura no lugar de Willian para enfrentar a Venezuela

Pode ser despiste de Dunga. Mas, nos cinco minutos do treino da seleção aberto aos jornalistas neste domingo (11), na Arena Castelão, Lucas Moura, do PSG, foi testado no time titular no lugar de Willian.

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“Temos que ser mais agressivos para finalizar, no momento de deixar o companheiro perto do gol. Nós ali da frente precisamos entrar mais na área nas jogadas laterais”, disse Willian.

O técnico Dunga não revelou, e nem deve revelar, se fará mudanças para enfrentar os venezuelanos, apesar de a possibilidade de entrar com um centroavante mais fixo, como Ricardo Oliveira, não estar descartada. Quem deve perder a vaga é Oscar, para Lucas Lima, assim como Marcelo para Filipe Luís.

O treino deste domingo (11), realizado na Arena Castelão, palco do jogo, foi fechado para a imprensa durante a maior parte do tempo.

Willian e Hulk, os dois jogadores que conversaram com os jornalistas, concordam que um gol logo no início amenizaria a pressão que pode existir caso o Brasil demore a balançar a rede contra um adversário teoricamente bem mais fraco.

“Temos que puxar essa pressão para o nosso lado. Entrar concentrado, pegar o apoio da torcida, e um gol rápido ajudaria muito. Temos que tirar proveito do ambiente”, disse Hulk, um dos dois atletas no elenco que nasceram no Nordeste - ele é de Campina Grande, na Paraíba, e Daniel Alves da Bahia.

Hulk avisou que sua mãe alugou um ônibus para levar familiares e amigos da Paraíba até Fortaleza para ver a partida. “Jogo na Rússia, muito longe, não dá para a família ir me ver. Aqui fica mais fácil”, disse.

Homenagem

O preparador de goleiros Taffarel colocou suas mãos no hall da fama que a Arena Castelão mantém no estádio. Ele marcou o gesso antes do treinamento.

Pelé, Neymar e Ronaldinho já marcaram os pés no hall, que pode ser visto por torcedores que visitam o estádio. O técnico da seleção, Dunga, e o coordenador de seleções, o ex-goleiro Gilmar Rinaldi, também estão presentes.

“Nunca pensei em bater recordes e ser o melhor, mas sempre quis aproveitar o momento e dar meu melhor. Isso me gratifica e me faz ver que eu cumpri a missão”, disse o ex-goleiro.

Taffarel, campeão do mundo em 1994, fez 107 jogos pela seleção principal, com 64 vitórias, 30 empates e 13 derrotas.

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