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David Luiz em evento promocional de patrocinador da seleção brasileira. Agora do PSG, zagueiro se apresentará na segunda-feira a Felipão | Paulo Whitaker / Reuters
David Luiz em evento promocional de patrocinador da seleção brasileira. Agora do PSG, zagueiro se apresentará na segunda-feira a Felipão| Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O Chelsea e o Paris Saint-Germain anunciaram na tarde desta sexta-feira (23) um acordo para a transferência do zagueiro brasileiro David Luiz para o clube francês. A negociação só será concretizada na abertura da próxima janela europeia - dia 10 de junho -, pelo valor de 55 milhões de euros (cerca de R$ 167 milhões). Desta forma, o PSG, que já tinha Thiago Silva, passa a contar com a dupla de zaga titular da seleção brasileira na Copa do Mundo.

David Luiz se tornou o zagueiro mais caro da história do futebol. O segundo e o terceiro colocados na lista também pertencem ao time parisiense e são igualmente brasileiros: Thiago Silva foi tirado do Milan por R$ 131 milhões e Marquinhos da Roma por R$ 112 milhões.

O PSG agora contabiliza cinco defensores brasileiros em seu plantel. Ainda tem o zagueiro Alex, ex-Santos, e o lateral-esquerdo Maxwell, também convocado por Felipão para a Copa do Mundo, para a reserva de Marcelo.

De acordo com informações do site do Paris Saint-Germain, a transferência se concretizou de maneira rápida por causa de um desejo do próprio jogador de se preparar de maneira tranquila para a Copa.

David Luiz ainda terá de passar por exames médicos na capital francesa, o que deve acontecer após a Copa. Ele estará com a seleção brasileira a partir do dia 26.

Punição

A contratação do zagueiro vem uma semana depois de o PSG ser multado em 60 milhões de euros (cerca de R$ 182 milhões) pela Uefa por não respeitar o chamado Fair Play Financeiro. Além disso, o clube só poderá inscrever na próxima edição da Liga dos Campeões 21 jogadores, e não 25 como prevê o regulamento da competição para os demais times.

O Fair Play Financeiro da Uefa está em vigor desde 2011, quando foi estabelecido que os clubes precisariam "provar que não têm dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, segurança social e autoridades fiscais. Por outras palavras, têm de provar que pagaram as contas", como explica a própria entidade.

Desde o meio do ano passado, no entanto, a política implica que os clubes também respeitem uma gestão equilibrada, sem gastar mais do que recebem. Com isso, precisam provar que têm recursos suficientes para bancar aquilo que se comprometeram a gastar ao longo da temporada.

Além do PSG, também foi punido pela Uefa o Manchester City, com a mesma multa. O clube francês reclama que a entidade não reconhece "o total valor" da parceria com a Qatar Tourism Authority, empresa que vem comandando o clube e injetando os milhões de dólares, através da figura de seu dono, Nasser Al-Khelaifi.

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