Zico visitou nesta quinta-feira (30) a sede da CBF, para pedir o apoio da entidade em sua tentativa de viabilizar a candidatura para a presidência da Fifa.
O ex-jogador do Flamengo, atualmente técnico do Goa, da Índia, deixou o local com a promessa do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de que se conseguir apoio de mais quatro associações, a entidade brasileira será a quinta a assinar o protocolo para ele participar da eleição, que será em 26 de fevereiro de 2016.
A visita de Zico serviu para aparar possíveis desavenças com a cúpula da CBF. Inicialmente, como publicou a Folha de S.Paulo, a CBF não tinha intenção de dar seu apoio a Zico, que costumeiramente é um crítico de realizações da entidade.
“Fico feliz pelo apoio, só daria o pontapé inicial se tivesse o aval da CBF”, disse Zico ao site oficial da entidade.
Zico tem até 26 de outubro para conseguir cinco associações que apoiem sua candidatura. A próxima federação que ele deve abordar é a japonesa, com quem tem boa relação - foi ídolo no país, jogando no Kashima Antlers, e depois técnico da seleção do Japão.
“O Zico tem o nosso apoio para viabilizar a candidatura. Se ele conseguir as outras quatro assinaturas, a CBF vai endossar o seu pleito. Em condições regulares para entrar na eleição, Zico terá o endosso da CBF”, afirmou Marco Polo Del Nero.
O atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, reeleito dia 27 de maio, informou que renunciará ao cargo, e convocou novas eleições, depois do escândalo de corrupção que assolou o futebol, culminando na prisão de cartolas, entre eles o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
Eles são acusados de receber propina para fechar acordos comerciais com empresa de marketing esportivo por direitos de transmissão de campeonatos como a Libertadores e a Copa do Brasil.
Além de Zico, já anunciaram que pretendem se candidatar o atual presidente da Uefa (União Europeia de Futebol), o ex-jogador francês Michel Platini, e o sul-coreano Chung Mong-joon, acionista majoritário da Hyundai e ex-vice-presidente da Fifa.
Centrão não quer Bolsonaro, mas terá que negociar com ex-presidente por apoio em 2026
“Por enquanto, eu sou candidato”, diz Bolsonaro ao descartar Tarcísio para presidente
Ucrânia aceita proposta dos EUA de 30 dias de trégua na guerra. Ajuda militar é retomada
Frei Gilson: fenômeno das redes sociais virou alvo da esquerda; ouça o podcast