Gafes marcam novo comercial sobre a seleção

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Batucada no ônibus, brincadeiras no vestiário e show de bola em campo. De tão perfeita, a goleada de 5 a 0 do Brasil sobre o Chile nas Eliminatórias, no ano passado, virou cenário para um comercial mostrando a alegria dos jogadores da seleção. Porém, a Nike esqueceu de detalhes e várias gafes marcam o anúncio "Espírito de Equipe", lançado quinta-feira e que termina com Robinho comemorando o golaço contra os chilenos - dando a entender que as cenas retratam os bastidores daquela partida.

Lembrando: no jogo realizado em Brasília, no dia 4 de setembro de 2005, Ronaldinho Gaúcho não atuou pois estava suspenso e Robinho usou a camisa 10. Além disso, o uniforme do Brasil ainda era o modelo antigo (com o escudo da CBF no meio e um círculo em volta do número na parte da frente). O novo foi lançado somente neste ano e estreou contra a Rússia, em 1º de março.

Ronaldinho é uma das figuras centrais do comercial, desde as cenas da equipe tocando samba no ônibus até o momento de entrar em campo, quando o craque brinca com a bola enganando o árbitro. O melhor do mundo está sempre vestindo a camisa 10.

Robinho aparece com a 11 o tempo todo. No final, após marcar um golaço contra o Chile, uma montagem: Ronaldo, Adriano, Robinho e Kaká (por sinal, patrocinado por outra marca de material esportivo) vestem a nova camisa do Brasil, já sem o círculo em volta do número. Robinho, que na verdade era o 10, segue com a 11.

Como seria impossível reunir todos os jogadores da seleção para a gravação, alguns figurantes são usados. Mas há casos engraçados. O camisa 2 é branco, louro e, digamos, um pouco acima do peso. Nas costas, o nome escrito parece ser o de Belletti, já que começa com as letras B e E. Só que Belletti nem foi convocado para aquela partida: o titular, e dono da camisa 2, era o capitão Cafu.

Ricardo Oliveira e Gilberto Silva também são trocados por figurantes nada parecidos com eles. O atacante recebe o número 14 (no jogo foi o 18, enquanto o zagueiro Luisão usou a 14) e é representado por um negro. Já Gilberto Silva, no comercial, é branco. Para sorte da torcida em Brasília, os erros foram só no comercial.