Kaká e Cristiano Ronaldo são as joias da coroa. Raul é intocável. Van Nistelrooy e Casillas também já estavam por lá. Xabi Alonso, Arbeloa, Albiol e Benzema são outros reforços de peso. Juntos, fizeram o apelido "galáticos" voltar a ter reação direta com o Real Madrid.
Com tanto dinheiro gasto pelo presidente Florentino Pérez, espécie de magalomaníaco dos cartolas, o time merengue estreia hoje na Liga dos Campeões da Europa com a obrigação de ser campeão. Ainda mais após a última temporada avassaladora do rival Barcelona, usando uma fórmula completamente diferente ao apostar em jogadores formados no clube.
Pérez havia sido o responsável pela primeira versão dos galáticos. Contratando estrelas do quilate de Zidane, Beckham, Ronaldo e Figo, conquistou três Campeonatos Espanhóis, uma Liga dos Campeões e um Mundial Interclubes. Seria ótimo se não houvesse sido criada uma expectativa tão grande. O mundo esperava um daqueles esquadrões para ficar na história. No fim das contas, a impressão foi de que faltou algo.
Aquele time nunca conseguiu apresentar o futebol bonito que todos esperavam. Ficou nos lampejos. Mas era uma das consequências previsíveis em um elenco que reunia tantos craques, e seus imensos egos. A individualidade se sobrepôs ao conjunto.
Evitar isso é o desafio do técnico chileno Manuel Pellegrini. Ele já mostrou ser competente, levando o Villarreal às semifinais da Liga dos Campeões em 2006 e às quartas de final na última edição. Mas nunca administrou tanto estrelismo.
Sua ideia inicial de equipe está no campo ao lado. Começa com uma linha de quatro defensores. Albiol e o brasileiro, naturalizado português, Pepe devem formar a dupla de zaga; Arbeloa e o brasileiro Marcelo, mais ofensivo, ficam nas laterais. Protegendo a retaguarda, dos volantes técnicos: Diarra e Xabi Alonso.
O diferencial é para ser a movimentação de Kaká, Raul e Cristiano Ronaldo do meio para a frente. Benzema é atualmente o titular na frente, mas Van Nistelrooy pode recuperar o posto quando melhorar fisicamente.
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Gênio: Adílson Batista (foto1)
O Inter vinha embalado e jogava em casa, mas o técnico cruzeirense armou um contra-ataque mortal, que desnorteou o sistema defensivo colorado. Com velocidade e objetividade, os mineiros chegaram ao 3 a 2 no Beira-Rio.
Professor Pardal: Antônio Lopes (foto 2)
As substituições do treinador atleticano no duelo com o Galo enfraqueceram o time. Marcinho entrou novamente muito mal e sem Wallyson o ataque perdeu movimentação. Fransérgio falhou no lance do gol da vitória mineira.
Operário-padrão: Gilberto (foto 3)
O ex-lateral esquerdo se adaptou muito bem à função de comandante do meio de campo cruzeirense. Ele demorou um pouco para encontrar na volta ao futebol nacional, mas agora vem dando ritmo ao time, armando com qualidade e fazendo gols.
Peladeiro: Alessandro (foto 4)
O lateral-direito botafoguense foi eleito pela própria torcida o pior em campo no pior jogo do Brasileiro o empate por 0 a 0 com o lanterna Fluminense. Errou quase tudo o que tentou e foi substituído sob um coro de vaias no Engenhão.
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