O caso mais recente de mala-preta no futebol brasileiro foi denunciado em setembro. Roberto Tibúrcio, empresário de jogadores, admitiu publicamente ter servido de intermediário entre o Atlético-MG e jogadores de quatro times no ano passado. Sua função seria dar R$ 4 mil para atletas de Coritiba, Corinthians, Ponte Preta e Cruzeiro para que dificultassem os jogos que fariam contra adversários diretos do Galo contra o rebaixamento. O Coxa teria ganho a recompensa pelo empate com o Criciúma (3 a 3), que culminou com a queda do time catarinense. O Timão venceu o Botafogo e Macaca e Raposa bateram o Vitória. Com a combinação dos resultados, o Atlético-MG se segurou na elite.

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Interpelado judicialmente pelo presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, o empresário não conseguiu provar o pagamento do incentivo financeiro. O caso chegou a ser levado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e mereceu investigação do Ministério Público de Minas Gerais.

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