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Dortmund – A classificação portuguesa sobre a Holanda ficou marcada como a mais violenta partida até agora na Copa 2006, com 25 faltas no total e quatro expulsões (recorde em Mundiais). Jogo de cavalheiros se comparado ao que Gana fez sozinha contra os Estados Unidos: 31 faltas. A média da seleção é de 25 infrações por jogo na primeira fase. A mais alta entre as 32 equipes.

O título de time violento aborreceu o treinador Ratomir Dujkovic. "Não quero falar sobre isso. Só posso garantir que apesar de termos uma marcação forte, nenhum dos nossos jogadores é desleal ou fez alguma falta com intenção de machucar seus oponentes", defendeu. "Como aconteceu com outras seleções", alfinetou.

O estilo duro rendeu ao time 12 cartões amarelos (média de quatro por jogo) e custou-lhe a perda de seu maior astro na partida de hoje. Com duas advertências, Essien, do Chelsea – único a jogar num clube de ponta – está suspenso com dois amarelos. A baixa fará de Appiah a principal referência hoje.

"É um desfalque importante. Considero maior do que a (ausência) de Robinho para o Brasil. Quem entrar na nossa equipe tentará fazer o melhor, pelo menos 80% do que faria Essien", afirmou o sérvio, sem indicar o substituto e nem qualquer outro titular do confronto.

O treino de reconhecimento do Westfalenstadion, ontem, foi fechado à imprensa, com acesso apenas ao aquecimento. Em meio a tanto sigilo, o comandante adiantou pelo menos que a marcação individual está descartada. "É impossível perseguir um jogador brasileiro o tempo todo", reconheceu.

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