Perante os desatentos Cleiton e Felipe, Fernandinho manda para a rede o segundo gol do Barueri contra o Coritiba| Foto: Cristian Scheneider/Futurapress

Quando parece que vai afundar, o Coritiba surpreende. Mas quando dá impressão que irá deslanchar, decepciona. A gangorra alviverde no Brasileiro continuou ontem, na derrota por 3 a 1 para o Barueri, fora de casa.

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Infinitamente abaixo do show de bola que deu no São Paulo, semana passada, o Verdão foi uma presa fácil para a surpresa paulista. Em 16 minutos, o placar já apontava 2 a 0 para a Abelha.

Foi até pouco para o que os comandados de René Simões mereciam. Nem escanteio, nem lateral e quase nenhum passe os visitantes acertaram durante a etapa inicial. No segundo tempo, a equipe do Alto da Glória até melhorou, mas pouco para almejar algo.

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"A gente não conseguiu jogar. Não viramos a bola de um lado para o outro e pouco criamos. O campo é muito liso, mas isso não é desculpa", avalia o volante Leandro Donizete, só um dos muitos irreconhecíveis jogadores do Coritiba ontem.

Para piorar, do outro lado, Fernadinho, Thiago Humberto e companhia pouco se importavam com o gramado molhado. Ainda mais porque a defesa coxa-branca – com o retorno de Felipe – voltou a falhar. O camisa 4 do Alto da Glória teve papel fundamental no revés.

Logo a três minutos de jogo, Felipe puxou a camisa de André Luís dentro da área. Val Baiano não desperdiçou o pênalti. Já aos 16, após grande jogada de Fernadinho, Vanderelei não segurou o chute cruzado do atacante rival. Cleiton e especialmente Felipe patinaram e não travaram a segunda tentativa: 2 a 0.

Já perto do apito final, até o regularíssimo goleiro Vanderlei falhou feio. Soltou um chute fraco de Marcos Pimentel e Cleiton marcou contra (37/2º). O arremate certeiro de Carlinhos Paraíba no canto esquerdo do arqueiro Renê (43/2º) pouco diminuiu o vexame.

Não poderia ter começado pior a maratona coritibana de 15 jogos em 53 dias. Se quiser sonhar com uma campanha melhor no ano do centenário, o Coxa precisa jogar muito mais contra o Grêmio, quarta-feira, às 19h30, no Couto Pereira. Depois, também é preciso acabar com a bipolaride da equipe, que em um jogo impressiona e no seguinte decepciona.

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