Recife
Sport 3x2 Coritiba
Sport: Magrão; Dadá (Igor), César Lucena, Tobi e Dutra; Daniel Paulista, Germano, Élton (Zé Antônio) e Marcelinho Paraíba; Ciro e Adriano Louzada (Romerito).Técnico: Geninho.
Coritiba: Édson Bastos; Jéci, Cleiton e Pereira; Fabinho Capixaba (Marcos Aurélio), Leandro Donizete, Léo Gago (Tcheco), Rafinha e Triguinho (Ângelo); Enrico e Leonardo.Técnico: Ney Franco.
Estádio: Ilha do Retiro. Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA). Amarelos: Dadá e Daniel Paulista (S); Tcheco, Rafinha e Leandro Donizete (C). Vermelho: Rafinha (C). Gols: Marcelinho Paraíba (S) aos 34/1° e aos 15/2°; Leonardo (C) aos 21/2°, Ciro (S) aos 27/2° e Marcos Aurélio (C) aos 32/2°. Público e Renda: não disponíveis.
O jogo
O Coritiba demorou demais a entrar na partida. Passou a primeira etapa acuado pelo Sport, que partiu para cima. No segundo tempo, o Alviverde voltou mais ofensivo (chegou a ter um gol anulado) mas errou demais e acabou derrotado.
Não poderia ser mais amargo o sábado coxa-branca. A derrota para o Sport no Recife (3 a 2), onde o time nunca venceu, não pesou tanto na classificação da Série B, que ainda tem o Coritiba como líder. Valeu até pela luta e entrega da equipe, com um a menos durante 22 minutos e buscando o empate. Ficou amarga mesmo pelos gols de Marcelinho Paraíba. O ex-ídolo, desafeto desde os episódios do rebaixamento no centenário do clube, conduziu o time pernambucano ao triunfo e ao quinto lugar, botando seu time de volta à luta pelo acesso.
Desde o início, sabia-se que o Coxa enfrentaria uma pressão enorme. Tradicional, o adversário coxa-branca jogava suas últimas esperanças de colar no G4. O técnico Ney Franco, preocupado com o clima criado pela imprensa pernambucana, alertava: "Não pode ser encarado como guerra. É um jogo de futebol e temos de fazer o que temos feito durante o campeonato." Mas o Coxa começou mal demais, dando espaços ao Sport. E em dois pênaltis, Marcelinho Paraíba deu boa vantagem aos donos da casa, que mesmo com muita luta, não pôde ser suplantada. Sem clima no Alto da Glória, Marcelinho foi político ao falar do Coxa. "Todo gol é igual. Apesar de ser contra meu ex-time, eu torço muito para o Coritiba subir também", afirmou.
Na saída, mesmo com o fim da invencibilidade no segundo turno, os jogadores coritibanos nem de longe pareciam abatidos. As estocadas do ex-ídolo doeram no torcedor, mas não no elenco, que viu na derrota um lado bom: a garra. "Com um a menos fica muito difícil. Mas o importante foi que a equipe teve brio", comentou o zagueiro Cleiton desde o segundo gol do Sport, aos 27, o Coxa atuou sem Rafinha, expulso.
O tropeço no Recife, se não era desejado, ao menos pôde ser bem absorvido. "Graças a Deus a gente tinha aí uma gordura para poder queimar. E agora temos dois jogos em casa e temos de matar", projetava o capitão Jéci.
Ele falava da sequência contra Vila Nova-GO e Paraná, que pode aproximar o Coxa da elite brasileira mais uma vez. Os dois jogos, terça e sábado, no Couto Pereira, podem alçar o Coritiba aos 62 pontos (hoje tem 56), a dois da marca programada (64) para o acesso.
"Agora é mobilizar o torcedor para terça-feira conseguir a vitória", pediu Cleiton. Na caminhada rumo à elite, o tropeço no Recife poderá ser esquecido rapidamente, caso o Coxa supere o Vila Nova depois de amanhã. E então um novo reencontro com Marcelinho só ocorrerá caso o meia faça pelo Sport o que não fez em Curitiba.
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