Quarto técnico em quatro meses, Adilson Batista revê problemas
O ano mal chegou ao quarto mês e o Furacão já vai para o quarto treinador. Depois de Sérgio Soares, Geninho e do interino Leandro Niehues, o diretor de futebol, Valmor Zimermann, confirmou na noite de ontem o acerto com Adilson Bastista. O técnico já começa a trabalhar hoje e será apresentado na parte da tarde no centro de treinamento rubro-negro.
Atleticanas
Multado
Autor de dois gols na vitória contra o Paraná, o meia Madson será multado pela expulsão no clássico. De acordo com o departamento de futebol, o critério é o mesmo aplicado à dupla Manoel e Guerrón, que também recebeu cartões vermelhos injustificados.
Reforços
Além do lateral-direito Rômulo, que veio do Cruzeiro, o zagueiro Hugo Alcântara está sendo tratado pelos dirigentes atleticanos como o próximo reforço do Furacão. Com 31 anos e há mais de dez fora do Brasil, o defensor tem passagens pelo futebol português, romeno e por último japonês. Caso seja aprovado nos exames médicos, assinará com o Atlético por 90 dias.
Wendell
Outro que pode desembarcar a qualquer momento é o lateral/volante Wendell. Oferecido pelo Palmeiras quando o Rubro-Negro tentava a contratação de Pierre, o jogador agrada a Adilson Batista.
Polônia
Dirigentes poloneses estiveram ontem conhecendo o CT do Caju. O país sediará, junto com a Ucrânia, a Euro-2012.
"Isto não é uma despedida, é um adeus". Desta maneira o técnico Geninho, campeão brasileiro em 2001 pelo Atlético, encerrou a sua terceira passagem pelo clube. Adílson Batista assume o cargo a partir de hoje.
Com a decisão diretiva da sua demissão, tomada já antes da partida com o Paraná, o agora ex-comandante rubro-negro mostrou-se muito magoado por não ter sido informado pelo presidente Marcos Malucelli. E por saber da notícia apenas após o clássico.
"Se o Atlético estiver um dia precisando de alguém para socorrer, não conte comigo porque eu não volto. A minha passagem aqui se encerrou", garantiu. "Inclusive estou vendendo as minhas cadeiras. Não tenho ligação nenhuma mais com o clube. Nem votar eu voto mais", afirmou o ex-sócio do Furacão, em entrevista coletiva no CT do Caju.
Após decidir em uma reunião da diretoria, que contou também com a presença do vice de finanças, Enio Fornea, e da vice-presidente, Yara Eisenbach, Malucelli deixou a cargo do diretor de futebol, Valmor Zimermann, e do gerente de futebol, Ocimar Bolicenho, a notícia da demissão.
O presidente rubro-negro viajou para a Europa para resolver negócios pessoais e só deve voltar no próximo domingo.
Zimermann confessou que o departamento de futebol não foi consultado sobre o desligamento, depois de ter sido por influência dele que Geninho retornou ao clube. Apenas foi enviada a ordem para que o funcionário fosse mandado embora. Já Fornea não foi encontrado e Yara preferiu não comentar os motivos da saída do ídolo.
O motivo ficou nas entrelinhas: o fato da equipe não ter engrenado, mesmo conseguindo vitórias. Com um aproveitamento de 83% nesta sua terceira passagem, Geninho teve mais um argumento para reclamar da sua saída. "A única equipe no Brasil que está com um aproveitamento maior que esse é o Coritiba. Saio consciente de que o meu trabalho foi bom", disse.
O treinador mostrou claramente que a sua decepção é em relação à atitude de Malucelli. "Eu sempre fui uma pessoa que olha no olho, eu não mando recado, às vezes eu arrumo confusão porque eu falo. Eu não sei ser traíra e não sei fazer as coisas pelas costas. E gosto que sejam assim comigo. O Marcos teve o sábado para me comunicar, eu estive com ele. Eu duvido de que as coisas já não estivessem decididas. É claro que eu estou magoado com o presidente. Não vou mentir", disse o treinador.
O ex-treinador rubro-negro ainda reclamou de ter sabido que o futuro técnico já estava sendo contatado enquanto ele ainda comandava a equipe.
"Toda a vez que o Atlético precisou de mim eu nunca falei nada. Mas tem uma hora que você tem que dar um basta. E eu acho que chega", afirmou, dizendo que sai decepcionado pois quando o Malucelli precisou dele, foi ajudado.
"Talvez o meu grande erro foi ter voltado em 2008. Se eu tivesse ficado quieto em casa, hoje o Atlético poderia estar na Segunda Divisão, mas eu ainda seria unanimidade."
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