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Geninho ficou com a impressão de que o Atlético Paranaense poderia ter saído de Natal com uma vitória sobre o ABC-RN. Contudo, a expulsão de Fransérgio no início do primeiro tempo atrapalhou os planos atleticanos, o que fez o treinador ver o empate de 2 a 2 no Estádio Frasqueirão como um bom marcador, visto que a partida de volta será na Arena. Na opinião dele, o elenco apresentou novamente muita superação.

"Estávamos chegando bem na frente, enfiando bolas ao ataque, quando estavam 11 contra 11 as chances de vitória eram maiores. Com um a menos não fomos bem, não encaixamos e demos espaço ao ABC. Temi por uma derrota por até três, quatro gols. No segundo tempo as coisas se ajustaram, todo mundo marcou, se doou, fechou os espaços, e trabalhando a bola conseguimos criar jogadas e chegar ao empate com o Wallyson, que entrou bem. Este grupo mostrou que tem superação em momentos difíceis", analisou Geninho.

O treinador atleticano aproveitou a oportunidade para tecer elogios a Wallyson, jogador criado no ABC e que, por conta do destino, acabou ajudando o Furacão diante do seu ex-clube.

"Ele está buscando o seu espaço, aqui em Natal ele é ídolo, fez uma história por méritos próprios. Ele vem demonstrando qualidade, é rápido, e pode ser utilizando em bolas de profundidade. Tínhamos uma planificação de jogo para quando estavam 11 contra 11, e o Wallyson poderia até ter entrado antes, mas perder um homem do meio é complicado. Segurei a mudança e arrisquei no final, que bom que ele fez o gol de empate", afirmou.

Sobre a expulsão de Fransérgio, Geninho considerou até justa, mas contestou os critérios do árbitro baiano Jailson Macedo Freitas. Para o jovem volante, o treinador procurou passar tranquilidade, sem tecer críticas.

"O Fransérgio matou o primeiro lance segurando pela camisa, era perigo de gol e acontece. Recebeu amarelo, normal. Já o segundo lance o juiz foi rigoroso demais, tivemos cinco, seis lances iguais do outro lado e ele não marcou nada. A pressão local nestas horas acaba pesando. Mas pela expulsão não tenho que recriminar o garoto, temos que ter tranquilidade, ele vai aprendendo aos poucos a não usar a mão, vai pegando a malícia", finalizou.

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