Geninho: “Eu vou lutar até o final e vai ser duro me colocar no chão”

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A ameaça de rebaixamento à Série B, a crise no elenco e os vários desfalques para a partida do próximo sábado (18), às 18h20, diante do Internacional, no Beira-Rio, não tiram a esperança do técnico Geninho de tirar o Atlético-PR da sua maior crise de resultados desde a inauguração da Arena da Baixada, em 1999. "Já passei por situações ruins e tudo foi superado. Eu vou lutar até o final e vai ser duro me colocar no chão", garantiu o treinador, campeão brasileiro do comando do time em 2001, em entrevista ao site oficial do clube.

Na temporada 2008, os números, ao contrário de 2001, são altamente desfavoráveis ao Furacão. Perda do título estadual para o maior rival, o Coritiba, eliminação precoce da Copa do Brasil, na primeira fase, para o Corinthians de Alagoas, despedida com derrota em casa para o Chivas na Sul-Americana e por fim péssima campanha no Brasileirão.

Em 29 rodadas, o Rubro-Negro somou apenas 28 pontos e figura na zona da degola, conquistando apenas quatro pontos longe da Arena (venceu o Ipatinga por 1 a 0 na 1ª rodada e empatou por 1 a 1 com o Coritiba no Alto da Glória). O rendimento da equipe no segundo turno do campeonato é ainda pior. Em 10 partidas disputas, a equipe somou apenas oito pontos em 30 disputados. Campanha superior somente a da Portuguesa, vice-lanterna.

Com time desfalcado, Geninho monta quebra-cabeça

Geninho ainda não começou a montar a equipe rubro-negra que enfrentará o Internacional. O treinador não poderá contar com vários jogadores considerados titulares.

Joãozinho, Kelly e Alberto, que saíram contundidos na partida contra o Fluminense, Valencia e Rafael Moura, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, estão fora. "Se eu pudesse contar com o grupo todo seria melhor. Eu teria mais opções para montar a equipe. Quando perdemos algumas peças você tem um trabalho maior na montagem da equipe. Mas vamos trabalhar durante e semana para tentar o melhor entrosamento antes do jogo contra o Internacional", afirmou.

Com a derrota para o Fluminense, o Atlético entrou novamente na zona de rebaixamento. Mesmo com os 28 pontos conquistados e com cinco jogos fora de casa por fazer, ele aposta na recuperação rubro-negra. "Eu acredito realmente que temos chances de permanecer na primeira divisão sim. Não faço parte daquele grupo de pessimistas. Sei que complicamos a nossa situação, mas eu acredito no meu trabalho e nas pessoas que estão comigo."

Para Geninho, Danilo não foi profissional

Quando questionado sobre o zagueiro Danilo, que abandonou na véspera do jogo com Fluminense, insatisfeito com a reserva, Geninho reafirmou o que disse após o jogo contra o Fluminense. "Eu não mudei a minha opinião em relação ao ato do Danilo. Nunca fui homem de duas palavras. Ele pensou exclusivamente nele. Não pensou no grupo e muito menos no Atlético. Ele não teve o mínimo de respeito com a comissão técnica. Eu não mudei uma vírgula em relação ao que eu emiti sobre o Danilo", concluiu.