O ponto conquistado pelo Atlético Paranaense neste sábado (22), após o empate em 2 a 2 com o Botafogo, no Rio de Janeiro, foi importante para os visitantes, principalmente pelas circunstâncias da partida. Depois de ter saído atrás do placar, o Furacão conseguiu a igualdade e acabou evitando a vitória do alvinegro carioca.

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O técnico Geninho lamentou a falta de atenção do time, mas reconheceu que um tropeço como esse é, até certo ponto, normal. "Não adianta uma boa campanha nos últimos jogos, se você não a mantiver até o fim. Temos que continuar buscando o melhor, na base da atenção e do sacrifício. Mas um dia de mau futebol faz parte. Cabe a nós evitar que isso aconteça".

Para o treinador atleticano, todos poderiam ter rendido um pouco mais do que renderam. "Estávamos conversando sobre isso nos vestiários. Todos poderiam ter jogado mais. Vínhamos muito bem nas últimas rodadas e hoje apenas dois ou três mantiveram o mesmo ritmo. A maioria foi abaixo da crítica. Vamos analisar tudo com calma para ver os motivos dessa queda".

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Ansiedade

"Talvez a ansiedade possa ter atrapalhado, mas temos que tomar isso como lição para não deixar se repetir", falou Geninho. Para ele, a pressão de conseguir a vitória e se afastar de vez do rebaixamento pode ter atrapalhado os jogadores. "Nós trabalhamos muito para isolar o grupo disso. O emocional tem um peso grande nessa hora. Pelo que fizemos nos últimos jogos, parecia que conseguiríamos a vitória facilmente. O torcedor, a imprensa e até membros da diretoria, acreditavam nisso. Tentei isolar,mas alguma coisa sempre vaza e ficou algum reflexo disso"

Dentro das projeções matemáticas, o Furacão ainda precisa alcançar os 44 pontos para fugir do rebaixamento. Hoje tem 42 e precisa de pelo menos mais dois empates (nas duas rodadas restantes) ou vencer um dos jogos. "Interessante é fazer 44 pontos o mais rápido possível. Se formos lá em Recife e conseguirmos a vitória, não precisamos deixar para o último jogo. O Flamengo é um time forte, acostumado a jogar na casa do adversário e mesmo em casa e com bom retrospecto, não seria fácil".