Em um momento em que o fator psicológico prevalece sobre o condicionamento físico, por exemplo, o Atlético Paranaense administra a cada dia a ansiedade para o jogo decisivo do próximo domingo (7). A partir das 17h, o Furacão recebe o Flamengo e depende só de si para permanecer na 1ª divisão do Campeonato Brasileiro. Uma vitória mantém o time na elite e caso empate ou perca, dependerá de tropeços de Vasco e Figueirense para não ser rebaixado.
Muito se fala em motivar jogadores para a próxima rodada, mas para o técnico Geninho, quem precisar de motivação extra em um momento como o vivido pelo Atlético, deveria largar o futebol. "O treinador não precisa motivar ninguém, principalmente pelo que o jogo representa para todos. É a vida de todos nós. Podemos terminar vitoriosos ou fracassados e a escolha é de cada um. Quem não estiver motivado, que largue o futebol e vá mexer com qualquer outra coisa", disse o treinador, ao site do clube.
O fato de ainda não ter se garantido na elite do futebol brasileiro em 2009 preocupa Geninho. Para ele, a culpa é dele próprio e de seus jogadores. "Tivemos algumas oportunidades para definir jogos e conquistar pontos que nos dariam tranqüilidade. Infelizmente isso não aconteceu e cabe a nós a responsabilidade de decidir no domingo. Em casa temos que fazer valer esse peso que é jogar junto com nossa torcida. Esse apoio será fundamental".
Semana diferenciada
A semana de treinos do Furacão tem sido menos puxada que o normal. Seguindo um ritmo mais leve em atividades físicas, conforme planejado pelo preparador físico Moraci SantAnna, o técnico Geninho espera paciente que dois de seus principais jogadores sejam liberados pelo departamento médico. Antônio Carlos (com dores no joelho) e Rafael Moura (amidalite) são dúvidas, mas devem ser liberados. Ferreira, suspenso, é desfalque certo.
Para Geninho, é preciso saber administrar a situação do time. "Já conversamos muito com eles. Temos que começar a pensar a ganhar o jogo contra o Flamengo desde o inicio da semana. Não podemos pensar nisso só na véspera e no dia. Tem que se mentalizar a vitória e trabalhar para que ela aconteça, sem que a pressão te sobrecarregue. Ansiedade é natural, mas temos que saber controlá-la".
"Acho que o trabalho psicológico, a conscientização de como fazer e o que representa o resultado do jogo, traz uma carga psicológica muito grande aos jogadores. Mas uma coisa é certa, ninguém fala em rebaixamento aqui. Lamentamos o fato de ter nos escapado a chance de ficar livre do perigo antes, mas agora temos que vencer. Vai ser difícil e precisamos de uma força mental, de pensamento positivo de todos que acreditam na classificação".
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