Cobrar os companheiros, orientar, ser o técnico dentro de campo. O técnico Geninho não vê no atual elenco do Atlético ninguém com esse perfil de líder e, por isso, busca a contratação de um jogador com tais características.
Para o treinador, em decorrência da juventude da equipe, um dos maiores problemas do momento é a incapacidade de segurar um resultado favorável. Nem mesmo "se esgoelando" à beira do campo, o chefe consegue fazer seus comandados administrarem o jogo.
"Líder ou você é ou não é. Não é possível impor uma pessoa a ser um líder", comenta Geninho. "Não temos isso no nosso grupo. Hoje, há alguns mais experientes que possuem ascendência sobre apenas parte do time", lamenta.
Na equipe-base que vem disputando o Nacional, o zagueiro (e capitão) Antônio Carlos e o centroavante Rafael Moura são os que mais conversam no campo. O volante Rafael Miranda também possui essa característica, mas como chegou há pouco tempo e tem apenas 24 anos, não pode carregar tal fardo.
No entanto, mesmo entre Antônio e Rafael há discordância sobre a importância desse papel dentro das partidas.
"A gente se cobra bastante nos treinos e no vestiário. Dentro de campo é diferente. Ninguém gosta de ficar vendo um companheiro abrir os braços para você no jogo", disse Antônio, após a derrota para o Náutico. "Precisamos desse líder sim. Tem de ser um jogador mais velho e com bastante vivência no futebol. Eu e o Antônio acabamos até sobrecarregados", pondera Moura, que na mesma entrevista garantiu só sair do Rubro-Negro se for para um clube do exterior na janela do meio do ano. "Para o Brasil até houve a propostas de uma troca, mas não me interessou."
O último líder nato que vestiu a camisa do Furacão foi o volante Claiton. Hoje no Consadole Sapporo, do Japão, o jogador foi tentado no início do ano. Porém, mesmo na janela de transferências, em agosto, o retorno do Predador é considerado muito difícil.
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