Técnico sairá acompanhado
A saída de Pintado do Paraná, oficializada ontem em entrevista coletiva na Vila Capanema, não será o único desfalque do Tricolor. Com boa proposta dos Emirados Árabes, o treinador está de malas prontas para viajar e, se depender dele, levar também parte da comissão técnica e do elenco paranista. Certo, por enquanto, é que ele levará para o Oriente Médio o auxiliar Marcelo Martellote.
Apesar de mostrar interesse em jogadores do vice-campeão estadual, Pintado preferiu não citar nomes. E a reação da diretoria do clube foi irônica. "Que bom, se ele puder levar alguns come-dorme que temos aqui, eu acharia bom", desdenhou o presidente José Carlos de Miranda. Ao falar sobre a passagem de Pintado pelo clube, foi econômico nas palavras. "Foi boa, só isso", avaliou.
Apesar de confirmar sua transferência para o Emirates Sport Club por uma "proposta irrecusável", Pintado deve ficar no comando do Paraná até o jogo de quinta-feira, em Uberlândia, contra o Flamengo. Ele negou ter sofrido pressão por causa dos maus resultados. "Não havia pressão extra. Eu vou levar camisa e calção do Paraná para vestir lá", falou. (AB)
Após Pintado aceitar a proposta do Emirates Sport Club, dos Emirados Árabes Unidos, uma promessa do presidente Miranda deve dar uma segunda chance ao técnico Gílson Kleina, no Paraná. O treinador do Ipatinga-MG, que disputa a Série B do Brasileiro, passou pela Vila Capanema em 2004.
Na época, o baixo aproveitamento do time, conquistando apenas 20,8% dos pontos disputados em 16 jogos, motivou a demissão dele. Na ocasião, o presidente José Carlos de Miranda garantiu dar uma nova uma oportunidade ao jovem treinador curitibano. No entendimento do dirigente, ele não foi o culpado pelo fracasso paranista, e sim a baixa qualidade técnica do elenco. Apesar da explícita preferência do professor Miranda, a diretoria paranista não confirma a contratação de Kleina. "É ele, mas no futebol só podemos confirmar após assinatura do contrato", lembrou.
Na semana passada, as rádios da cidade de Ipatinga já davam como certa a vinda do paranaense para o Tricolor, mesmo antes de Pintado definir a sua ida para o futebol árabe. "Isso é mentira. Não fizemos contato com o Gílson e com qualquer outro treinador na semana passada", despistou o presidente paranista.
Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, Kleina desconversou "Temos jogo na terça (hoje), depois vou pensar no futuro". Ele disse estar preocupado com o Ipatinga clube que dirige. Caso assine com o time da Vila, como espera Miranda, existe a possibilidade de o novo técnico já comandar o grupo na quinta-feira contra o Flamengo, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro. Se isso acontecer, Pintado não ficaria mais à frente da equipe, contrariando o que estava previamente programado.
Não exitem entraves para a contratação de Kleina, apenas um compromisso formal com o clube mineiro. Mesmo assim, o Paraná não quer ficar com o mico na mão, caso o treinador do Ipatinga prefira ficar em Minas Gerais. Até por isso, apresentação oficial só deve ocorrer na quarta-feira, após o jogo do Ipatinga com o Santo André pela Segundona. Caso as partes não cheguem em um ponto comum, a diretoria partirá para o chamado "Plano B".Com isso, os nomes do ex-técnico do América-RN, Lori Sandri, que também treinou o Paraná em 2004, e Luiz Carlos Winck, ex-Sampaio Correia-MA, ganham força.
Kleina será o terceiro técnico paranista na temporada. A despedida de Pintado foi idêntica à de Zetti, o seu antecessor. Os dois receberam propostas tentadoras e decidiram ficar. No entanto, na segunda investida não houve nova recusa de ambos. Zetti foi para o Atlético-MG e Pintado para o Oriente Médio.
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