Bicampeão mundial no solo, Diego Hypolito se prepara para a realização de um sonho: disputar as Olimpíadas pela primeira vez. Apesar da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) não ter anunciado oficialmente a escolha do ginasta para representar o país em Pequim, ele já fala como um atleta pronto para buscar a primeira medalha de ouro para a ginástica masculina brasileira.
- Quando tudo acabou, não tinha me tocado ainda do que tinha acontecido. Depois, no ônibus, não conseguia parar de chorar. O meu objetivo é chegar na final. Para isso, preciso ficar tranqüilo, trabalhar o psicológico e manter o ritmo de treinos. Na final, não há favoritismo.
Com um sorriso de alívio e satisfação, Diego desembarcou no Rio de Janeiro nesta terça-feira determinado a endurecer ainda mais o ritmo de treinamentos. O ginasta do Flamengo pretende conseguir até o mesmo tipo de solo que será utilizado em Pequim para aprimorar sua preparação. Apesar de não prometer uma medalha, ele diz que está confiante após a conquista do título mundial.
- O título no ano anterior ao das Olimpíadas dá segurança, me deixa mais confiante. Vou treinar para, quem sabe, conquistar a primeira medalha para a ginástica masculina do Brasil.
Ginasta é supersticioso convicto
Conhecido por suas manias, Diego disse que tentou deixar as superstições de lado no Mundial. No entanto, o esforço durou pouco, já que ele não conseguiu evitar alguns rituais.
- Desta vez, eu resolvi parar com as superstições. Quer dizer, eu tentei, porque na hora não consegui evitar. Tive que pisar na linha no dia da final. Além disso, cortei o cabelo duas semanas antes do Mundial, para que não ficasse nem curto nem grande, igual ao que eu usei em 2005, quando fui campeão pela primeira vez.
Um "superstar" mundial
Superstições à parte, o fato é que o título confirmou o status de estrela do ginasta. Técnico de Diego há 13 anos, Renato Araújo lembrou a importância dos feitos do atleta para a delegação verde-amarela.
- Antes, por onde a gente passava, ninguém olhava para a gente, a equipe era vista como "banana frozen" (apelido dado aos competidores brasileiros nas Olimpíadas de Inverno). Agora, todos nos respeitam muito. Quando o Diego chega na competição, todo mundo fala com ele, quer tirar foto. Sabem que estamos entre os melhores.
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