O juiz Sigurd Roberto Bengtesson, da 5.ª Vara Cível de Curitiba, concedeu uma liminar neste sábado, baseada em uma medida cautelar, que manteve a decisão das eleições do dia 5 de dezembro, que reelegeu o atual presidente do Coritiba, Giovani Gionédis. A guerra jurídica pelo comando do Coritiba já se arrasta há duas semanas e parece próxima do fim.
O resultado original nas urnas deu a vitória a Gionédis por 67 a 66 votos. A oposição alegou irregularidades na votação de nove atuais membros da diretoria e buscou a anulação do pleito no conselho administrativos do clube. Nesta sexta-feira o conselho decidiu anular os nove votos e, por conseqüência, aclamar Tico Fontoura como presidente.
Três horas depois, advogados da chapa União Coxa Branca protocolaram uma ação pedindo a anulação desta decisão. Na manhã deste sábado, a Justiça concedeu liminar aos representantes da situação e o resultado das eleições foi mantido, ou seja, o presidente Giovani Gionédis teve a sua reeleição confirmada.
O vice-presidente do Coritiba, André Ribeiro, afirmou que a diretoria segue os trabalhos para montar um time competitivo para 2006. "Nós não fazemos alarde. Estamos trabalhando para contratar reforços e montar um time de nível, para voltarmos para a 1.ª divisão. Estamos felizes pois o resultado das urnas, que é o que realmente importa, foi mantido".
Ao ser declarado presidente, nesta sexta-feira, o conselheiro Tico Fontoura pediu para Gionédis não recorrer da decisão. "Espero que o Giovani aceite a derrota, porque como eles mesmo falam, uma pendência judicial só prejudica o time do Coritiba", definiu Fontoura.
Neste sábado, o vice-presidente da atual diretoria rebateu. "Vamos ver se agora eles vão deixar de recorrer. Infelizmente estão prestando um desserviço ao Coritiba", concluiu.
A reportagem da Gazeta do Povo Online não conseguiu localizar o conselheiro Tico Fontoura para comentar a decisão da Justiça.
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