Atualizado em 21/07/2006, às 18h05
Givanildo de Oliveira não é mais o técnico do Atlético. O treinador saiu de carro do CT do Caju, por volta das 15h30 desta sexta-feira, e confirmou para os repórteres setoristas que cobrem o clube que está fora do Atlético.
A diretoria confirmou a saida de Givanildo somente às 18h01, com uma nota no site oficial. O comunicado diz o seguinte: "Em comum acordo, Givanildo Oliveira deixou de exercer o cargo de técnico do Clube Atlético Paranaense na tarde de hoje."
Na noite de quarta-feira Givanildo de Oliveira foi sondado pelo Remo, que está na lanterna da Série B, mas o treinador negou o convite dizendo que estava prestigiado no Atlético.
Neste domingo, o Rubro-Negro enfrenta o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. O Atlético ocupa a 13ª colocação da tabela, com 14 pontos. Apenas três acima da zona de rebaixamento.
Retrospecto
Givanildo foi contrato pelo Atlético no dia 23 de março, para substituir o alemão Lothar Matthäus. Vindo do Santa Cruz, o treinador considerado referência no Nordeste era pouco conhecido do Sul do Brasil. Logo no primeiro jogo que comandou o Furacão o resultado foi adverso e o time foi eliminado da Copa do Brasil.
Na partida em Volta Redonda, o Atlético foi comandado pelo técnico interino Leandro Niehues e Givanildo ficou nas arquibancadas observando o Rubro-Negro. O Volta Redonda venceu por 2 a 1. Na partida de volta, na Arena, Givanildo estava no comando da equipe e o resultado de 0 a 0 eliminou o Atlético da Copa do Brasil.
No Brasileirão foram 12 jogos sob o comando do técnico nordestino. O Atlético conquistou quatro vitórias, empatou duas e perdeu seis. Um aproveitamento de apenas 33%.
Explicações só na coletiva
Em conversa com a reportagem da Gazeta do Povo Online, o técnico confirmou que está fora do Atlético, mas não disse se foi mandado embora ou se pediu para sair. "Eu só vou falar sobre esse assunto na coletiva de imprensa", disse Givanildo, sem confirmar a data. "Pode ser amanhã ou depois, não sei ainda."
O treinador afirmou que ficará mais alguns dias na capital paranaense. "Isso foi agora à tarde (sexta-feira) e ainda faltam alguns detalhes para acertar. Eu devo ir embora na segunda-feira", definiu o ex-técnico do Atlético. Além dos maus resultados em campo, Givanildo se desgastou com a diretoria após a polêmica com Dagoberto.
Na oportunidade o técnico afirmou que não escalaria o jogador temendo o psicológico do atleta, que estaria abalado pela disputa na justiça. Porém, o jogador desmentiu o técnico e disse que não foi escalado por ordens da diretoria. Em declarações Dagoberto criticou abertamente Givanildo.
Agora o Atlético vai sem técnico enfrentar o Vasco e sem Dagoberto no ataque. O Furacão será comandado pelo assistente técnico Nilson Borges e pelo preparador de goleiros Valdemar Privati.
Os nomes de Toninho Cerezo, Vadão e Adilson Batista voltam a ser especulados como possíveis nomes para assumir o comando técnico do Atlético.
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