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"Se eu pudesse, faria seis, sete substituições". Esta frase dita pelo treinador do Atlético, Givanildo Oliveira, após a derrota de ontem para o Fluminense, dá bem a dimensão do que foi o desempenho da equipe na estréia no Brasileiro.

Na entrevista coletiva ao final do jogo, o técnico do Furacão manteve praticamente o mesmo discurso que adotou depois da desclassificação na Copa do Brasil, para o Volta Redonda. Onze dias de trabalho não foram suficientes para colocar o time nos eixos e, principalmente, a cabeça dos atletas no lugar.

"Estamos sentindo muito o lado emocional. Fizemos 15 minutos bons e, quando tomamos o gol, foi um desastre completo", comentou.

Um desastre que só não foi pior graças a outros 15 minutos, no final da partida, quando o Rubro-Negro buscou o empate, mesmo que a reação tenha acontecido mais na base da superação do que qualquer outra coisa.

"Mesmo com um a menos procuramos o gol. Tivemos vontade, mas só isso não resolve. "

Os jogadores também não gostaram da apresentação. Mesmo impedidos pela diretoria de falar aos repórteres na saída do gramado, comentaram mais um revés no caminho para o vestiário.

"Não sei bem o que dizer. É uma situação muito ruim", declarou o meia Evandro. Para o volante Alan Bahia, a parte técnica precisa ser melhorada. "Estamos com problemas no passe e nas finalizações".

Como um alento para a torcida atleticana, a esperança que a equipe ganhe reforços para a sequência. E não só com novas contratações – que giram somente em torno de especulações no momento. O departamento médico do clube pode ser o melhor fornecedor de reforços, com os retornos de Dagoberto, Michel Bastos e Rodrigão nas próximas rodadas. Além destes, o lateral-esquerdo Ivan, já liberado pelos médicos, está em processo de recuperação física para integrar o elenco.

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