O Coritiba embarcou para Goiânia com a promessa de que o confronto com o Goiás, quarta-feira (18), no Serra Dourada, será uma “final”.
“É nossa final. Não podemos deixar escapar essa chance de sair da zona incômoda. O espírito é esse”, crava o zagueiro Wallisson Maia, que adotou o discurso do técnico Pachequinho e deve voltar à equipe na vaga do suspenso Rafael Marques. Postura idêntica à pregada do outro lado.
Não poderia ser diferente. Empatados na classificação com 34 pontos — os goianos levam vantagem no número de vitórias — Coritiba e Goiás realizam um confronto direto na busca pela salvação nesta reta final de Brasileirão.
“A gente vem tratando esse jogo como o mais importante do ano. Nossa vida inteira na competição passa por esse jogo. Treinamos sem reclamar em temperaturas de até 36 graus, sempre concentrados, porque é uma decisão”, define o zagueiro Alex Alves, revelado pelo Paraná e que atualmente está no Goiás.
A força-tarefa em Goiânia nas vésperas do duelo com o Coxa, aliás, tem sido intensa. Durante a semana, os atletas do Goiás fizeram um apelo e a diretoria aceitou abaixar o preço dos ingressos, que custarão somente R$ 4.
A tentativa é trazer a força da torcida, que vem comparecendo em baixo número, de volta ao Serra Dourada. Com média de 5,4 mil torcedores, os goianos têm a pior média de público da Série A. “A expectativa é ter o estádio lotado. O Serra Dourada cheio sempre pesa um pouco ao adversário”, confia Alex Alves.
Para impulsionar as vendas, a diretoria do Goiás promoveu segunda-feira (16), no CT da equipe, um encontro com os torcedores, pedindo união na batalha contra a queda. No mesmo dia, no período da tarde, foi a vez de os cartolas goianos convocarem um grupo de oito atletas experientes do elenco, entre eles o ex-atacante do Coxa Zé Love, para cobrar mais comprometimento e foco.
“Foi uma reunião produtiva. Acompanhamos o jogo do Coritiba com o Corinthians e a equipe mostrou evolução. Mas também estamos preparados”, reforça Alex Alves.
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