A goleada em ritmo de treino que selou a passagem atleticana para a semifinal da Copa Sul-Americana confirmou a redenção de Dênis Marques. A prova do bom momento veio em dose dupla: um gol e um passe.
Primeiro, voltou a marcar na Arena, o que não ocorria desde 13 de setembro, na segunda partida contra o Paraná pelo torneio continental. Depois, fez uma assistência de aplaudir de pé. O golaço de Marcus Aurélio, o terceiro da noite, teve origem em um passe de letra do clone de Oséas.
O camisa 9 vinha sendo perseguido de maneira hostil pela torcida desde o Estadual com intensidade variável a cada apresentação pelo hábito de perder oportunidades claras de frente para o goleiro adversário. A má pontaria impedia até que a voz da arquibancada reconhecesse suas eventuais boas atuações. Sem bola na rede, nada de paz com a massa rubro-negra.
Lua-de-mel
O vento virou a favor do esforçado atacante no duelo com o Palmeiras, fora de casa, pelo Nacional. Com os dois gols no empate por 2 a 2 quebrando um jejum de oito partidas ele permitiu que a torcida voltasse a confiar em seu futebol. Passou em branco diante do Nacional no Uruguai e do Fortaleza, na goleada por 4 a 3, no Nordeste.
Na volta para casa depois da maratona como visitante, ontem, foi ovacionado antes do apito inicial do chileno Carlos Chandía. E soube retribuir o agrado, o apoio dos rubro-negros.
"Trabalhei bastante por esse momento. Dei o máximo em campo e acho que consegui", disse o atacante de poucas palavras.
Alívio. Redenção. Uma lua-de-mel tardia construída também pelo bom funcionamento da estratégia montada pelo técnico Vadão. E que ele mesmo confessou ter funcionado como planejado.
"Defendemos muito bem e atacamos sempre. Conseguimos marcar e jogar", analisou o treinador. Agora, é sonhar alto, com o título internacional que passou raspando na Libertadores 2005.
"Estamos no caminho certo", falou o lateral-esquerdo Michel. "O Atlético jogou o que sabe hoje (ontem). E vem crescendo", garantiu Paulo Rink.
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