O apito final do árbitro Paulo César de Oliveira no duelo Atlético e Cruzeiro não encerrou o suspense. O Rubro-Negro só dimensionará hoje o impacto do empate por 1 a 1 na Arena. A apreensão de ontem pode virar um martírio neste domingo dependendo dos resultados da rodada.
Uma vitória do Fluminense sobre o já rebaixado Sport, em Recife, e mesmo um empate do Botafogo sobre o líder São Paulo, deixam o Furacão a dois pontos da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Rubro-Negro disputa em casa o confronto direto com o Fogão.
O drama vermelho e preto ressurgiu somente no fim do confronto com a Raposa. O Atlético havia alinhavado a vitória, mas cedeu o empate aos 45 do segundo tempo. Vacilo que pode ser irreparável. "Tínhamos de ter atenção até o último minuto", lamentou Marcinho.
Foi dele o gol que esboçou a salvação, aos 29, também da etapa complementar. Com uma bela jogada de Paulo Baier, que matou no peito e, sem deixar cair, tocou para o meia marcar de cabeça, a Arena incendiou. Era a trinca perfeita. A 24.ª participação dos veteranos nos 40 gols marcados pelo time e a força como mandante, que não permite derrotas na Baixada há dez rodadas. Desde a chegada de Antônio Lopes, foram cinco vitórias e cinco empates.
Mas, desta vez, o triunfo era fundamental para antecipar o alívio. A sensação que ficou foi de desânimo.
"Vamos atrás dessa vitória para nos livrarmos de vez dessa situação. Vamos pedir para o nosso torcedor nos ajudar. Precisamos desse apoio. Saímos todos tristes depois de lutarmos tanto e sofrermos esse gol no fim", disse Baier.
O técnico Antônio Lopes reconheceu o erro na marcação em um lance esperado. "É desastroso para nós. Estávamos ganhando e sabíamos que o Leonardo era perigoso. Agora é corrigir", espera o treinador. Para a Raposa, o lance manteve o fôlego de lutar por uma vaga na Libertadores.
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