Nem o campo ruim, nem o árbitro ou os desfalques. Os jogadores do Atlético apontaram o gol sofrido no início da partida como a principal causa para a derrota no clássico de sábado.
"Sabíamos que quem fizesse o primeiro gol teria uma grande vantagem, pois com esse campo seria muito difícil correr atrás", disse Fabrício. "Numa partida dessas, quem sai atrás tem uma grande desvantagem", analisou o zagueiro Paulo André.
O gol do Paraná ocorreu aos três minutos, em uma cobrança perfeita de pênalti do atacante Borges. A falta ocorreu no primeiro minuto, em lance que Cocito escorregou na área e, na tentativa de tirar a bola de Borges, acabou dando uma rasteira no jogador tricolor.
"Eu realmente não sei se foi pênalti. O meu pai me ligou e disse que não foi, mas vou ter de ver na tevê", afirmou Cocito logo depois da partida. Antes de cometer a falta, o volante reclama ter sido pisado pelo adversário. "Quando eu caí, ele me deu um pisão no joelho antes ainda de eu tentar tirar a bola dele. Por isso depois eu tive de ser substituído."
Após o lance, o Atlético esbarrou em outro problema, dessa vez de adaptação: tentou jogar num Pinheirão cheio de barro como se estivesse na Arena. "Não soubemos atuar, jogamos sem profundidade, quisemos trocar passes. No segundo tempo até melhoramos, ficamos martelando e tivemos algumas oportunidades, mas com a expulsão do Adriano complicou bastante", afirmou Antônio Lopes.
"Tentamos tocar a bola e o Paraná foi mais esperto, chutando para os atacantes", disse Evandro. (MR)
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