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Jogadores do Atlético comemoram com Netinho o terceiro gol diante do Vermelhinho, na Baixada, que receberá seis dos sete jogos da equipe na fase final da competição | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Jogadores do Atlético comemoram com Netinho o terceiro gol diante do Vermelhinho, na Baixada, que receberá seis dos sete jogos da equipe na fase final da competição| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

As chaves do jogo

Ufa!

O gol aos 41 minutos da primeira etapa, pouco antes do intervalo, aliviou um pouco a cobrança da torcida atleticana, que já na metade da primeira etapa começou a vaiar os jogadores a cada falha.

Bom recomeço

Ter marcado o segundo gol logo no começo da segunda etapa (1/2º) deu a tranquilidade que o Atlético precisava para se arriscar e criar mais durante a partida, alcançando a goleada por 4 a 0.

Expulsão

A expulsão do zagueiro Alex Noronha, aos 11/2º, por cometer pênalti em cima do atacante Bruno Mineiro, deixou o Paranavaí com um a menos, permitindo uma abertura ainda maior para a equipe atleticana.

Craque - Paulo Baier

No primeiro tempo, o experiente meia atleticano pouco apareceu, sendo bem marcado. Na segunda etapa, soube se livrar da marcação para fazer precisos lançamentos de longa distância.

Bonde - Alex Noronha

Logo no começo do segundo tempo, puxou o atacante Bruno Mineiro pela camisa dentro da área. Além da própria expulsão, a falha rendeu ainda o segundo gol atleticano, de pênalti.

Guerreiro - Márcio Azevedo

Manteve eficiência até ser substituído, aos 32 do segundo tempo. No primeiro tempo, criou as principais jogadas atleticanas, apoiando bastante pela lateral esquerda. No segundo tempo, seguiu bem.

  • Veja a ficha técnica do jogo Atlético 4 X 0 Paranavaí

A meta era consolidar a segunda posição no Paranaense e só precisar jogar uma partida do octogonal fora de casa, o clássico com o Coritiba, do­­no do supermando. Em seu território, o objetivo foi alcançado com tran­­quilidade. O Furacão goleou o Paranavaí por 4 a 0. Em campo, dois Atléticos bastante diferentes garantiram o ponto extra para a disputa da segunda fase.

No primeiro tempo, uma equipe lenta, que travava na marcação do meio de campo, mas chegava bastante pelas laterais, pecando a cada finalização. No segundo tempo, um time rápido, que chegava com velocidade ao ataque a cada roubada de bola e que sabia manter a posse na meia-cancha.

Os resultados das duas etapas da partida mostram bem o que foi o jogo. No primeiro tempo, o meio rubro-negro nada produziu. A pouca movimentação dos jogadores de criação facilitava a marcação dos volantes do Paranavaí. Enquanto Paulo Baier praticamente não tocava na bola, Netinho se aproximava muito pouco dos atacantes. Com isso, restou à equipe atleticana avançar apenas pelas laterais, mas sem sem resultado, chegando ao gol somente aos 41 minutos, com Bruno Mineiro.

As chegadas atleticanas aconteciam principalmente pelo lado direito, mas com muito poucos acertos. Restou ao técnico Leandro Niehues arrumar a casa no vestiário antes do segundo tempo.

E a conversa surtiu efeito. No segundo tempo, o Furacão passou a cumprir uma das principais orientações do técnico nos treinos da semana: manter a posse a bola para atacar no momento certo e com eficiência.

Logo no primeiro minuto, o zagueiro Rhodolfo fez 2 a 0 com um chute de sem-pulo da entrada da meia-lua. O petardo de Rhodolfo não só aumentou o placar a favor do Rubro-Negro, mas também deu outro ritmo à partida, fazendo com o Atlétivo tivesse confiança para criar e atacar.

Depois do segundo gol, o Furacão passou a fazer exatamente o que não havia feito no primeiro: dominar o meio de campo com inteligência. Uma amostra disso eram os lançamentos precisos de Paulo Baier.

Se o time não conseguia avançar com toques curtos por causa da marcação do Paranavaí, o jeito era recorrer aos passes longos. "Jogamos mais soltos no segundo tempo. Di­­mi­­nuímos a marcação para podermos criar mais. E só tivemos tranquilidade para fazer isso porque saímos na frente no primeiro tempo", avalia o capitão rubro-negro, que no terceiro lançamento preciso ao ataque conseguiu a marcação do pênalti em Bruno Mineiro, convertido por Netinho.

Mesmo com 3 a 0 no placar, o Furacão manteve o ritmo forte até o fim da partida. Principalmente pela direita, com a mudança de comportamento de Raul, que passou de um ala apático na primeira etapa para um apoiador incisivo no segundo. "Realmente não fiz um primeiro tempo bom. Mas no segundo, após conversa com o Leandro, tanto eu, quanto toda a equipe voltamos com mais confiança", admitiu Raul ao fim da partida.

E com tanta confiança deu tempo do Rubro-Negro encaixar mais um, com uma jogada iniciada justamente por Raul. Ao entrar na área pela direita, o ala foi derrubado. Na cobrança do segundo pênalti da partida, Alan Bahia cobrou alto no ângulo direito do goleiro, fechando o placar.

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