O ala Bruno, do Paraná, revolucionou o futsal do estado ao marcar 50 gols na campanha de acesso do Tricolor na Série Prata do Paranaense, no ano passado. A equipe da capital foi a vice-campeã da competição, ficando atrás apenas do Marreco, de Francisco Beltrão os dois estão classificados para a Chave Ouro de 2009.
Atuando longe dos holofotes da mídia, em um clube com orçamento e estrutura infinitamente inferior à maior parte dos times do interior, o craque paranista conseguiu um feito heroico.
Para se ter ideia dos números atingidos por Bruno, os goleadores das outras duas divisões do futsal do estado marcaram 28 gols 22 a menos do que o paranista. Thiago Teles, do Maringá, foi o matador da Série Ouro e Willians, do Pinhais, o da Bronze.
"Em Curitiba o futsal tem de ser mais valorizado, como ocorre no interior. Acho que esses 50 gols foram importantes para isso", comenta o jogador, de 21 anos, que está passando as férias com os familiares entre Paranavaí (sua cidade natal) e o interior de São Paulo.
Bem diferente dos orçamentos dos três grandes do futebol de campo, em Curitiba, o futsal dificilmente tem atletas que sonham em ficar defendendo apenas as equipes da cidade. Além do eixo Sudoeste, Oeste e Noroeste do estado, o exterior ou uma mudança para os gramados são os destinos que mais agradam.
Se optar em mudar para o primo rico (campo) Bruno vai seguir o caminho de grandes craques da história tricolor. Foi nas quadras que talentos como Ricardinho e Lucio Flavio deram os primeiros chutes.
"Já fiquei duas semanas treinando no campo, mas não era nada certo. Sou meia-direita ou lateral-direito no futebol de campo", revela o ala, que vai às gargalhadas quando compara os salários recebidos pelos jogadores do campo e do salão paranista. "No campo, quem sai do júnior já recebe uns R$ 2 mil mensais. Esse é o teto do nosso time de futsal", comenta, resignado.
Bruno viajou para as férias depois de ter acertado a renovação de contrato com o Paraná. O ala representará o Tricolor por mais uma temporada, desta vez na elite do Estadual, tentando não repetir o vexame do rebaixamento de 2007.
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