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Desde a última quarta-feira, o idio­­­­ma oficial no CT do Caju passou a ser o espanhol. O novo técnico do Atlético, o uruguaio Juan Ramón Carrasco, trancafiou os jogadores no Umbará para observá-los e também como uma oportunidade para conhecê-los e expor as ideias dele.

Apesar da dificuldade em en­­tender tudo o que o comandante diz, os jogadores – exceto San­­tiago "Morro" García e Nieto, por questões óbvias – têm se virado para não deixar passar nada. "Es­­tou me adaptando fácil. En­­ten­dendo uma ou duas palavras, pe­­gamos o contexto", comentou o goleiro Renan Rocha.

Mais do que apenas a barreira do idioma, há a necessidade de se adequar ao método de trabalho de Carrasco. "Tem sido uma expe­­riên­cia nova. Com um treinador de fo­­ra temos de entender a filosofia dele. Aos poucos, ele vai explicando e vamos assimilando isso", se­­guiu.

O arqueiro atleticano, aliás, foi um dos poucos que se salvaram na de­­sastrosa campanha no Bra­­si­­leirão, que culminou no rebaixamento. Formado nas categorias de base do Furacão, admite que a tristeza só vai embora quando retornar à Primeira Divisão. "Foi e está sendo muito complicado. Sou prata da casa e desde que cheguei aqui o Atlético estava na Primeira. A fi­­cha demorou para cair", lamentou o goleiro.

O vínculo de Renan Rocha com o Rubro-Negro acaba em dezembro, mas falta apenas oficializar a ex­­tensão do contrato, que vai até 2014. É o que está encaminhando e o que o arqueiro espera. "Quero ficar no Atlético. Esse é o meu de­­sejo", concluiu.

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