Tricolores
Visita
O presidente do Paraná, Aquilino Romani, o vice, Aramis Tissot, e o diretor de futebol, Guto Mello, reuniram-se ontem com os jogadores antes do treino. "Viemos parabenizar o time pelos bons resultados, reafirmar a importâncias das próximas partidas", afirmou Romani.
"Fico"
Já Tissot, depois da reunião, disse que permanece no cargo. Ele ameaçou, há uma semana, deixar o posto, chateado com a greve dos atletas. "Conversando com os jogadores, vimos que o clube errou, eles também erraram", destacou.
Apresentação
O encontro também serviu para apresentar o lateral-esquerdo Kim, ex-Nacional, que seguiu para o treino. Ele será opção para a partida de volta contra o Sport, na Copa do Brasil, em 31/3.
Sem mistério
O técnico Marcelo Oliveira afirmou ontem que só mexe na equipe se a condição física dos atletas exigir. A forte marcação será prioridade para o clássico.
A capacidade de defender pênaltis não era a principal qualidade destacada a respeito de Juninho quando ele chegou, por indicação do técnico Marcelo Oliveira, ao Paraná, em janeiro. Após um início claudicante no clube, com constantes vaias da torcida, livrar o time de gols em penalidades máximas colocou o atleta de 28 anos entre os destaques do atual elenco.
De raras palavras com a imprensa (há pouco mais de um mês, só fala na saída de campo durante os jogos e dispensa as entrevistas coletivas), o camisa 1 é festejado também pela equipe detentora da melhor defesa do Estadual (apenas 8 gols sofridos).
"Ainda bem que joga do nosso lado", diz o volante Edimar. "Na hora em que precisamos, (ele) estava lá", segue o lateral Pará.
O treinador de goleiros do Paraná, Renato Secco, destaca os trabalhos de força muscular como possível trunfo. A atividade ajudaria o atleta a ganhar explosão na hora de saltar para defender os tiros livres. "Cabe a ele induzir o batedor a cometer falhas", diz.
O ídolo tricolor Régis, famoso pelas defesas de pênaltis, confessa não acompanhar o desempenho de Juninho no Paraná, mas conhece bem sua trajetória. "É um goleiro rápido, mas nunca soube que tinha essa característica", fala ele, com a autoridade de ser o mais bem-sucedido jogador da posição que já passou pela Vila Capanema.
O ex-goleiro, que mora hoje no Rio de Janeiro, diz não haver segredo para impedir gols na jogada capital. "A maioria dos pênaltis vai da meia-altura para baixo. Eu tinha na cabeça que, se eu caísse para o mesmo lado da bola, tinha de pegar", conta em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.
Neste ano, Juninho defendeu três cobranças. Uma contra o Operário, no empate por 1 a 1, em 17/2. As outras duas foram na última semana. As intervenções atenuaram a desconfiança da torcida sobre o jogador, vindo do rebaixado Juventude.
Contra o Sport, pela Copa do Brasil, Juninho buscou a bola chutada no canto direito por Eduardo Ramos, aos 38 do segundo tempo. Garantiu o empate por 1 a 1, evitando que o Paraná se complicasse no jogo de volta, dia 31/3, no Recife.
No domingo, Juninho aprontou de novo: pegou o pênalti batido por Leandro Bocão, do Toledo, nos acréscimos: o Tricolor venceu por 2 a 1. O resultado manteve o ânimo dos jogadores paranistas elevado para o clássico contra o Coritiba, amanhã, às 19h30, no Couto Pereira.
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