Goleiros levam armas diferentes para o Couto

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De um lado estará Édson Bastos, 30 anos, campeão paranaense e da Série B pelo Coxa, três vezes campeão estadual em Santa Catarina. Do outro, o atleticano Neto, 19 anos, em busca de seu primeiro título, já na primeira temporada como profissional. Um peso: o clássico. Duas medidas: a experiência.

"Em um Atletiba, a responsabilidade é diferente", afirma o coxa-branca. "A pressão é muito forte, mas essa pressão é algo que sempre busquei ter", analisa o atleticano.

Nos 11 anos de diferença entre os dois goleiros também estão depositadas boa parte da confiança de ambos. Enquanto o Alviverde acredita estar em vantagem por ter mais bagagem para dar equilíbrio à sua equipe, o Rubro-Negro aposta na motivação de seu início de carreira para sair com a vitória. "É um jogo diferenciado e por isso a gente procura passar tranquilidade aos mais jo­­vens", opina Bastos. "A motivação é sempre diferente. Um título é fundamental para a afirmação de qualquer atleta. E a questão da experiência é relativa. Quem estiver com a cabeça melhor e mais tranquilo vai sair com o resultado positivo.", emenda Neto.

Contudo, com a mesma agilidade que procura evitar os gols dos atacantes, a dupla também rejeita qualquer tipo de comparação entre si. O mesmo pudor não tiveram Rena­­tinho, do Coxa, e Alan Bahia, do Atlético, ao falar sobre os arqueiros adversários. "Ele é bom, muito esperto, rápido dentro do gol. Nesse jogo da Baixada deu para ver os pontos fortes e negativos dele", diz Re­­natinho. "É um grande go­­leiro, experiente. Mas só experiência não ganha jogo", analisa Bahia.