Obras na Arena
Entre agosto e setembro. Essa é a nova previsão para a liberação do empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a reforma da Arena da Baixada. Por enquanto, segue sendo a falta desse dinheiro a justificativa para as obras não decolarem. Mesmo com toda a engenharia financeira definida e a promessa do Atlético parceiro da prefeitura de Curitiba e do governo estadual no projeto para a Copa do Mundo de 2014 , de que o estádio voltará a receber jogos em junho de 2013, 39% das pessoas ouvidas em levantamento da Paraná Pesquisas não acreditam que ele ficará pronto nem a tempo do Mundial, um ano depois.
"A Arena é a base da Copa. Mas, como ainda está em construção, a população não vê a obra acontecer, já que lá é cercado. Duas etapas foram concluídas. Se fosse um estádio do zero a visibilidade seria maior", diz o secretário estadual para Assuntos da Copa, Mario Celso Cunha. Ele aponta o estádio como base do evento, mas apenas 2,6% das pessoas ouvidas na pesquisa o veem como principal herança para a cidade.
A opção por fechar o terreno é do Atlético Maracanã e Mineirão, por exemplo, abrem as obras para visitas. O clube prometeu um portal da transparência para divulgar os dados relativos à reforma. Na prática, porém, o site apenas mostra fotos do canteiro.
Os responsáveis pela obra no clube também não dão entrevistas. Por isso coube a Cunha falar sobre a expectativa pelo empréstimo. "Até agora o clube fez com dinheiro próprio. Estamos aguardando a liberação da primeira parcela do BNDES, entre agosto e setembro. O clube acredita que em um ano entregará", explica.
De acordo com a assessoria de imprensa do Rubro-Negro, 14,3% das obras estão executadas e 90% das intervenções previstas para os setores já existentes do estádio foram concluídas.
Apesar de a prefeitura ceder títulos do potencial construtivo ao Atlético para bancar 2/3 da reforma, o secretário municipal para Assuntos da Copa, Luiz de Carvalho, contesta a questão da pesquisa sobre o uso de dinheiro público no projeto em um ano, subiu de 73% para 76% o número de pessoas contra. "Essa pergunta é um absurdo. Os títulos já existem na cidade muito antes da escolha do estádio como sede. Não estamos criando nada, muito menos fazendo algo que irá prejudicar Curitiba", discursa.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião