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Sem ampliação de serviços essenciais, retorno do futebol ainda deve demorar no Paraná
| Foto: Albari Rosa, arquivo Gazeta do Povo

O governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba divulgaram notas nesta terça-feira (12) afirmando que por enquanto a lista de atividades essenciais que são permitidas de funcionar durante a pandemia do coronavírus não será alterada. Na última segunda (11) o presidente Jair Bolsonaro incluiu em decreto mais atividades, como salões de beleza e barbearias.

As "academias de esporte" também estão nessa lista. Apesar de claramente se referir às academias de ginástica, a liberação delas com certeza seria mais um passo para aproximar o retorno dos trabalhos nos clubes de futebol e, consequentemente, a volta dos jogos.

Em diversas entrevistas na semana passada, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, afirmou que o retorno do futebol no estado ainda está distante e não há uma data definida para que isso ocorra. A Federação Paranaense de Futebol aguarda a liberação da Secretaria da Saúde para organizar a volta do Estadual, paralisado há cerca de dois meses antes do início das quartas de final.

Veja abaixo a íntegra da nota do governo:

"O Governo do Paraná estabeleceu que a Secretaria de Estado da Saúde é que vai deliberar sobre o funcionamento de serviços essenciais e não essenciais. Uma comissão estadual, formada por especialistas em saúde, está avaliando a possibilidade de reabertura de atividades econômicas.

O principal critério de análise é o comportamento da curva de contaminação pela Covid-19 no Estado, que segue crescendo.

Nas próximas semanas o Governo do Estado vai ampliar os testes na população e o resultado permitirá entender o cenário no Paraná e ajudar a tomar decisões com maior segurança.

Veja a nota da Prefeitura de Curitiba:

Todas as medidas de combate ao novo coronavírus são discutidas e avaliadas permanentemente. A respeito da decisão do governo federal de incluir novos setores como essenciais, o município de Curitiba ainda vai avaliar. Neste momento continuam sendo consideradas essenciais apenas as atividades listas no Decreto Municipal 470.

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