30 mil ingressos

O amistoso de vôlei entre Brasil e Portugal, no próximo sábado (3), já ultrapassou a marca de 30 mil ingressos vendidos. O confronto está marcado para 16 horas, na Arena da Baixada. Restam cerca de 10 mil entradas e, com o ritmo das vendas, a expectativa é que os bilhetes acabem nesta sexta-feira (2).

Os tíquetes podem ser adquiridos pela internet, no site www.ingressocap.com.br e nos pontos físicos, como na Arena da Baixada e nos quiosques do Disk Ingressos de shoppings da capital. O acesso à arquibancada custa R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia).

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A lamentação do jogador curitibano Lipe, medalhista de ouro na última Olimpíada do Rio, sobre a falta de um clube de vôlei forte em Curitiba gerou transferência de responsabilidades entre o presidente da Federação Paranaense de Vôlei (FPV), Neuri Barbieri, e o coordenador da Secretaria de Esportes e de Turismo do Paraná, José Alberto de Campos.

Há 34 anos no cargo de presidente da federação local, Barbieri alega que a ausência de um time relevante na capital é causado pela negligência do governo estadual. “O Ginásio do Tarumã está sucateado, obsoleto, abandonado pela gestão pública. Curitiba perdeu a oportunidade, com o crescimento do vôlei nos anos 2000, de montar uma estrutura para receber jogos de sete, oito mil pessoas”, enfatiza.

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“Enquanto for assim, enquanto não tivermos um ginásio grande, sofreremos sem equipes de ponta”, completa o dirigente que também é vice-presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

Desde 2013, o Ginásio do Tarumã está inativo por ordem do Corpo de Bombeiros, que identificou irregularidades na estrutura do local. Há mais de mil dias fechado, o complexo será reduzido em sua capacidade, que será de aproximadamente quatro mil pessoas, e reinaugurado em 2 de dezembro, na abertura dos Jogos da Juventude do Paraná.

Para Campos, a declaração de Barbieri não faz sentido. “Primeiramente, nós temos outros bons clubes em Curitiba, como o do Círculo Militar, do Clube Curitibano e do Clube Santa Mônica. Dizer que não temos um clube na cidade por causa do Tarumã não é correto. Segundo ponto, com a reforma, o Tarumã estará novamente apto para eventos maiores”, defende.

Não há nenhuma movimentação do governo estadual para disponibilizar recursos para a criação de um clube de vôlei em Curitiba. A própria verba reservada para reformar o Tarumã passou por diversos entraves até ser destinada efetivamente ao ginásio, que era para ter sido reaberto no começo do ano.