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Estádio do DF custará R$ 696 mi

Folhapress

O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), assinou ontem o contrato de reforma do estádio Mané Garrincha para a Copa-2014, arena mais cara dos jogos. A obra custará R$ 696 milhões e foi o primeiro contrato assinado por uma das 12 subsedes da Copa no Brasil. O estádio terá 70 mil lugares, o que coloca Brasília como uma das candidatas para abrir o Mundial – enquanto São Paulo patina para definir se disputará a abertura do evento. O valor orçado, contudo, não inclui o sistema de telecomunicações. O governo do DF aguarda uma definição da Fifa sobre a tecnologia a ser utilizada. A reforma poderá ficar mais cara caso Brasília seja definida como palco da abertura. Isso porque o projeto não prevê a cobertura de todos os lugares, exigência para o primeiro jogo da Copa. O projeto será tocado pelo consórcio Copa 2014, formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Via Engenharia. O valor fechado com o governo ficou R$ 6 milhões abaixo do previsto na licitação.

O governador do Paraná, Or­­lando Pessuti, e o gestor da Copa do Mundo em Curitiba, Luiz de Carvalho, se mostraram confiantes na participação do município e da Arena no Mundial de 2014. Ontem, ambos disseram que a confirmação do projeto depende apenas do "sim" do Banco Nacional de Desenvol­­vi­­mento Econômico e Social (BNDES) em aceitar como garantia os títulos de potencial construtivo que seriam cedidos pela prefeitura ao Atlético.

A transação seria feita com base em um projeto de lei de investimento em praças especiais de esporte, que poderia beneficiar Coritiba e Paraná na sequência.

"Governo do estado e prefeitura municipal de Curitiba estão dialogando com o BNDES. O banco já abriu o caminho para as negociações", disse Carvalho, em entrevista ao telejornal Paraná TV, da RPCTV. Ele declarou que o potencial construtivo deve garantir cerca de 70% dos recursos para a finalização do estádio.

"Falta apenas fazermos ajustes finais nas garantias da Arena para que ela fique pronta em 2013, para a Copa das Con­­fe­­de­­rações. Falta apenas o BNDES aceitar, como garantia real, os títulos que serão dados pela construtora que o Atlé­­tico Paranaense contratar. É assunto resolvido, pois o BNDES tem outros ativos si­­milares como garantia em outros financiamentos," disse Pessuti, em entrevista à rádio Band News.

Carvalho explicou também que o valor necessário para a conclusão da Arena não deve atingir os R$ 138 mi­­lhões previstos. Segundo ele, os incentivos fiscais vindos dos governos federal, estadual e municipal reduziriam esse valor em cerca de 25%.

"Acredito que em torno de R$ 100 milhões ou R$ 110 mi­­lhões serão suficientes para a construção da Arena de acordo com o que a Fifa exige para organizar partidas até as quartas de final, que é o projeto aprovado para Curitiba", declarou, reiterando que não haverá investimento público diretamente no estádio, apenas em infraestrutura.

Segundo Pessuti, a Confe­­deração Brasileira de Futebol (CBF) e o governo federal re­­ceberam com tranquilidade a proposta, tida como de fácil solução.

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