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Zurique – A apresentação da proposta brasileira para organizar a Copa de 2014 contou com um vídeo sobre o país apresentado pela CBF e que trazia imagens e comentários de uma região sem problemas e com aura de superpotência. O vídeo mostrado ao Comitê Executivo da Fifa e transmitido a todo o mundo citou o PAC, projeto de investimentos criado pelo governo Lula.

A politização do evento não pôde ser evitada, por mais que fosse criticada pela Fifa. Lula chegou com 22 minutos de atraso, algo que deixou os pontuais suíços em pânico. Como em um auditório de TV, cada fala de Lula ou do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, era aplaudida pela sala mais que lotada.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, não perdeu a oportunidade para mostrar os feitos do atual governo, destacando a estabilidade econômica e a redução da pobreza.

Teixeira destacou que a Copa trará uma "onda de prosperidade ao país" e garantiu que o evento terá um componente social. Cada estádio será acompanhado de uma escola e um centro de saúde. Além disso, 20 mil jovens serão treinados para trabalhar no evento. "Nenhum país permanece o mesmo após uma Copa", completou.

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