A construção de um VLT (veículo leve sobre trilhos) em Brasília foi oficialmente retirada nesta sexta-feira (28) do compromisso público assumido pelo governo federal de obras que deveriam ficar prontas para a Copa do Mundo de 2014.
É a terceira obra de transporte que sai da Matriz de Responsabilidades da Copa. A primeira foi um BRT (Metrobus) em Salvador. O governo baiano retirou o projeto do compromisso e disse que faria uma obra de metrô - que ainda nem foi licitada faltando menos de 22 meses para o evento. Também foi retirado do documento o Corredor Expresso Norte-Sul em Fortaleza, um dos sete projetos da área de transporte urbano da cidade para o Mundial.
Em 2010 o governo federal lançou a Matriz em que se comprometia a construir estádios, sistemas de transporte e novos aeroportos para o evento. Ao longo dos anos, ela foi sendo alterada, com inclusão e saída de projetos e o reajustamento de preços.
A matriz original previa gastos de R$ 11,5 bilhões em transportes. Mesmo com a retirada dos três projetos que somavam quase R$ 1 bilhão, agora já está em R$ 12 bilhões.
O VLT de Brasília era, na época do lançamento do compromisso em 2010, a única obra em andamento. Mas a Justiça do Distrito Federal determinou naquele ano a paralisação da construção e o cancelamento do contrato por suspeitas de corrupção. O governador Agnelo Queiroz assumiu em 2011 dizendo que não recorreria da sentença e faria nova licitação, o que não aconteceu até hoje.
Com isso, não seria possível o VLT estar pronto antes da Copa. O próprio governo do Distrito Federal fez o pedido para retirar a obra da matriz.
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