Os clubes do interior são contrários à participação de Coritiba, Atlético e Paraná na primeira fase do Campeonato Paranaense de 2007, que começa no próximo dia 30 de setembro e vai até 3 de dezembro a segunda fase começa 17 de janeiro. No arbitral de ontem na Federação Paranaense de Futebol (FPF), a alegação era de que a participação dos clubes da capital (que pretendem jogar com equipes B) fugiria do foco de auxiliar os clubes que não têm calendário no segundo semestre.
Além disso, se algum clube da capital vencesse a primeira fase, já obteria vaga à Copa do Brasil de 2008 os participantes de 2007 já estão definidos: Paraná, Adap e Coritiba. O torneio, cujo nome será Copa dos 100 anos, em alusão ao início do futebol no estado, também valeria vaga à Série C do Brasileiro de 2007.
A definição sobre o trio de ferro sairá de outro arbitral, em 28 de agosto. Até lá, a FPF já saberá o calendário da CBF no ano que vem, incluindo ou não a Copa Sul. Segunda-feira, os presidentes das federações paranaense, catarinense e gaúcha se reúnem em Camboriú (SC) para tentar reeditar a competição.
De definido da Copa dos 100 Anos, ficou apenas o sistema por pontos corridos e as taxas de arbitragem, que serão as mesmas do Paranaense de 2006. O número de participantes também está indefinido. Provavelmente, serão os 14 da Série Ouro sem calendário no segundo semestre, mais o campeão e vice da Divisão de Acesso.
Tevê irregular
O presidente da federação, Onaireves Moura, aproveitou o arbitral para lançar a TV FPF. Com um custo de R$ 1 milhão em equipamentos, o canal vai transmitir jogos e programas pela internet. A FPF pretende formalizar acordo com cursos de jornalismo para que estudantes participem de todo o processo de produção.
Porém, o Sindicato de Jornalistas do Paraná (Sindijor-PR) afirma que essa opção é ilegal. Conforme ressalta a presidente do Sindijor-PR, Aniela Almeida, a lei exige que a atividade jornalística seja executada por profissionais regulamentados. "Vamos notificar a federação. Se ela insistir em utilizar estudantes em atividades jornalísticas, vamos encaminhar denúncia à Delegacia Regional do Trabalho", frisa Aniela.