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Alô, participantes da Libertadores. Vai o recado: é bom abrir o olho, porque o Grêmio venceu o Cerro Porteño por 1 a 0 na noite desta terça-feira, no Olímpico, e está nas oitavas-de-final da competição. Agora é mata-mata, e aí poucos times no continente são tão perigosos quanto o Tricolor. O sonho do terceiro título está mais vivo do que nunca.

Com os três pontos, o Grêmio subiu a dez e alcançou a liderança do Grupo 3 da Libertadores. O Cúcuta, com a vitória de 4 a 3 sobre o Tolima, terminou a primeira fase como vice. O time gaúcho fica na espera do adversário da próxima etapa. Seja quem for, o jogo decisivo será no Olímpico.

Vitória na insistência

O Grêmio foi a campo disposto a dar mais uma prova da famosa imortalidade tricolor. O problema é que havia um pequeno detalhe que diferenciava a partida desta terça daquela da semana passada, contra o Caxias: o adversário. Se a equipe da Serra, com uma atuação medrosa, permitiu que o Grêmio fizesse de tudo em campo (inclusive quatro gols), o Cerro foi bem diferente. Manhoso, o time paraguaio soube conter o ímpeto gremista e ainda criou dificuldades à defesa gaúcha.

Mesmo assim, o Grêmio foi superior no primeiro tempo. Diego Souza, por exemplo, procurou o gol quatro vezes. Três delas pararam nas mãos de Navarro, e a outra foi para fora. Patrício, aos 22, saiu na cara do goleiro, que conseguiu abafar na hora certa. Aos 44, o Tricolor teve sua melhor oportunidade. Tuta tabelou com Tcheco e mandou a gol. Navarro, bem posicionado, cortou. O Cerro, em contrapartida, ameaçou o Grêmio duas vezes: aos sete, com Salcedo, e aos 24, com Achucarra. Os dois cabecearam para fora.

Por uma questão de justiça, o Grêmio deveria ter ido para o vestiário no intervalo com a vantagem no placar. Aos 32 minutos, Teco, de cabeça, fez o gol tão esperado pelos tricolores. Mas a festa durou pouco. O auxiliar Pablo Lunati viu impedimento no lance. E errou. O zagueiro do time gaúcho tinha condição legal.

O empate não servia ao Grêmio. Ou os comandados de Mano Menezes faziam o gol, ou estavam fora da Libertadores. A necessidade fez o time tricolor adiantar a marcação. Aumentou a presença ofensiva da equipe, mas também ficou mais fácil o acesso do Cerro ao campo de ataque. Tanto que aos oito minutos o gol paraguaio quase saiu, depois de bate-rebate na área de Saja.

Os ponteiros de cada relógio tricolor corriam. Mano Menezes decidiu agir. Tirou o volante Nunes, colocou o atacante Everton. Era tudo ou nada. E foi tudo. Justamente ele, o jovem Everton, subiu mais alto na cobrança de Sandro e mandou para a rede aos 24. Feliz da vida, ele partiu em disparada para abraçar o técnico.

A comemoração foi justa, porque estava decretada a vitória e a classificação do Grêmio às oitavas-de-final. E estava definida a presença de mais uma pedra no caminho de cada clube que pretende vencer a Libertadores.

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