Está fechado o negócio que agitou o futebol brasileiro ontem. Palmeiras e Grêmio concluíram o acordo que leva o atacante argentino Hernán Barcos para o clube gaúcho, em troca de uma compensação financeira e mais cinco jogadores: o zagueiro Vilson, o volante Léo Gago, o meia Rondinelly e os atacantes Leandro e Marcelo Moreno.
Mas, por enquanto, apenas Vilson aceitou jogar no clube paulista. Já Marcelo Moreno não está disposto a trocar de time. "Gago e o Moreno, que não chegamos a conversar, vamos conversar se há interesse de vir. E há uma sondagem do Rondinelly. Não existe a aceitação deles ainda", disse José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras.
Atendendo ao pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo, o Grêmio fez uma ótima proposta para Barcos, seduzindo o artilheiro e ídolo palmeirense. Para convencer o Alviverde a negociar seu principal jogador, além do pacotão de atletas, o Tricolor vai pagar R$ 4 milhões ao clube, além de quitar a dívida palmeirense com a LDU pela contratação de Barcos, no valor de R$ 1,4 milhão, e com o próprio atacante, de R$ 1,5 milhão.
Barcos deu entrevista coletiva no final da tarde de ontem. Segundo ele, a proposta gremista foi "irrecusável". "Fico triste pela situação, porque não esperava ir embora neste momento, mas vamos para frente", afirmou. "A única maneira de eu sair era ter uma proposta irrecusável para mim e para o Palmeiras. E acho que conseguimos isso", disse Barcos. "Estou eternamente agradecido pelo Palmeiras", completou o atacante argentino, pedindo também a compreensão do torcedor palmeirense. "O problema não foi econômico."
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano