Grêmio vence o Internacional e vinga Libertadores

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Trauma coisa nenhuma. Em um piscar de olhos, o Grêmio deixou para trás a tristeza pela perda da Libertadores e transformou a decepção em festa com a vitória de 2 a 0 sobre o rival Inter, em Gre-Nal disputado neste domingo no Beira-Rio. Lúcio e Diego Souza marcaram os gols da vitória tricolor.

Com o resultado, o Grêmio subiu para o 12º lugar, com nove pontos. O Inter, estacionado em sete, caiu para a 15ª colocação, perto da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, os colorados recebem o Atlético-MG, enquanto os gremistas visitam o Santos. Os dois jogos estão marcados para sábado.

Vitória com a marca de Mano Menezes

O Grêmio venceu porque tem um treinador melhor. Ciente de que precisava inovar para compensar a perda de cinco titulares, Mano Menezes escalou um lateral-esquerdo como meia. E foi justamente Lúcio que capitaneou o triunfo tricolor. Aos sete minutos, Clemer foi pressionado por Ramon e errou a reposição. A bola caiu no pé do gremista, que fintou Ceará e Índio e tocou na saída do camisa 1. Golaço de Lúcio.

Era tudo que o Grêmio queria. Com a vantagem, estava facilitada a estratégia tricolor de aproveitar os contra-ataques e ficar atento aos erros do Inter. Naturalmente, o Colorado tentou partir para cima. Mas nunca conseguiu estabelecer uma pressão.

Aos 29, Iarley teve tudo para empatar. Ele recebeu em aparente posição legal e deu um drible de craque em Saja. Mas a arbitragem marcou impedimento. Aos 33, nova grande chance para o atacante colorado. Na hora da conclusão, Schiavi esticou a perna e salvou a pele azul.

Se o Inter criava chances, era com Iarley. No início do segundo tempo, a bola procurou o atacante dentro da área. Ele ajeitou o corpo e mandou o chute de perna direita. Para sorte do Grêmio, Gavilán apareceu na hora certa e interrompeu o lance.

O Inter pagou caro pelos gols desperdiçados. Aos 20, Everton fez boa jogada individual e serviu Diego Souza, que mandou a bomba, sem chances para Clemer: 2 a 0. Abalado, o Colorado não soube reagir. O jeito foi conviver até o fim do jogo com a competência do adversário e as vaias da torcida.