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FICHA TÉCNICA: Confira como foi o lance a lance de Botafogo x Atlético no Engenhão

O equatoriano Jofre Guerrón desencantou e o Atlético conseguiu um importante empate com o Botafogo, rival direto na briga por uma vaga na Copa Libertadores, neste domingo (26), no Rio Janeiro. Aos 45 minutos do segundo tempo o atacante estrangeiro, que ainda não havia marcado pelo Furacão, acertou um belo chute em jogada individual e decretou o resultado de 1 a 1 no estádio Engenhão.

No primeiro tempo, o centroavante Edno havia aberto o marcador após lindo lance de Jobson. Com Paulo Baier em campo na etapa complementar e com Branquinho inspirado, o Rubro-Negro melhorou, pressionou, e conseguiu a igualdade no placar já nos acréscimos.

O duelo contra o Alvinegro carioca era considerado chave para a pretensão do Furacão de alcançar classificação para a principal competição sul-americana, na próxima temporada. O resultado mantém o Rubro-Negro na sétima posição do Brasileirão, agora com 38 pontos. O rival deste domingo é o quinto, com 40. O terceiro colocado Cruzeiro, que soma 44, é o último clube do G3 neste momento.

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Na próxima quarta-feira (29), o Atlético recebe o Vitória, na Arena da Baixada. O Fogão, por outro lado, enfrenta o ex-líder Corinthians, fora de casa, no mesmo dia.

Edno marca no primeiro tempo

O primeiro tempo entre Botafogo e Atlético pode ser dividido em duas partes: antes e depois da grande jogada do Jobson, que desequilibrou o jogo. Aos 22 minutos, o atacante alvinegro arrancou, tabelou com Lúcio Flávio, recebeu e descobriu Edno na área. O ex-atleticano acertou um potente chute, sem chance para Neto, e abriu o placar.

Até esse lance, o time da casa fazia prevalecer o mando de campo e era mais ofensivo do que os paranaenses, que tentavam sempre em jogadas de contra-ataque. Na empolgação do gol, os cariocas ainda tiveram uma boa chance com Lúcio Flávio, antes de a situação se inverter.

Até o fim, o Rubro-Negro encurralou Botafogo em seu campo de defesa. Porém, mesmo com mais posse de bola, só em um chute de Vítor, de longa distância, o Furacão exigiu do goleiro Jefferson.

Guerrón desencanta e Furacão empata no fim

Com Paulo Baier e Élder Granja nos lugares de Chico e Wagner Diniz, o Rubro-Negro melhorou na segunda etapa. Contando com grande atuação de Branquinho, o Atlético conseguiu criar pelo menos três grandes oportunidades e poderia até ter vencido.

No entanto, o time, abusou dos erros de finalização. Thiago Santos, que entrou no lugar do apagado Maikon Leite, perdeu grande chance aos 24'. Pouco depois, Guerrón, livre, também desperdiçou. "Achei que não ia dar", disse Branquinho, ao fim do jogo, sobre as chances perdidas. O time da casa, que saia nos contragolpes, exigiu do goleiro Neto apenas uma vez, em cabeça da de Fahel.

Pressionando até o fim, a recompensa tardou, mas veio para os paranaenses. Aos 45', Guerrón fez jogada individual, entrou na área e bateu forte para empatar. "Daqui para frente o Guerrón vai ser aquele que jogou em 2008. Vou ajudar meu time a brigar forte pela vaga na Libertadores", disse o herói do empate. "O time está subindo de nível. Vamos voltar para Curitiba contentes com o resultado", adicionou.

O meia botafoguense Renato Cajá ainda acertou o travessão nos acréscimos, mas não conseguiu desempatar o duelo.

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