Rio O Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD) organizou um guia sobre o Rio de Janeiro para os participantes dos Jogos Parapan-Americanos. O jornalista responsável pela elaboração do guia, Andrei Bastos, diz que o objetivo principal foi orientar pessoas com deficiência que vieram de outras cidades e de outros países para assistir aos jogos.
O Guia do Rio Acessível é focado na área envolvida com os jogos. Segundo Bastos, o Rio, de uma maneira geral, ainda não está preparado para receber pessoas com deficiência.
"As vias principais têm esquinas rebaixadas e outros tipos de obras adaptadas a pessoas com deficiência. No entanto, ao sair dessas vias e pegar uma rua transversal, a situação é caótica: as calçadas são estreitas, esburacadas e não são adequadas", conta o jornalista.
Para Bastos, em matéria de acessibilidade, o maior problema é o transporte público coletivo. Segundo ele, apenas 48 ônibus de uma frota de 9 mil são adaptados para receber pessoas com cadeira de rodas.
"Isso faz com que as pessoas com deficiência não possam contar com os ônibus", lamenta o jornalista. As estações de metrô, segundo ele, também são problemáticas. "Não adianta nada termos estabelecimentos acessíveis se não tem como ir e vir na cidade."
O Guia do Rio Acessível traz informações sobre o acesso nos locais das provas e transporte público, além de hotéis, restaurantes e pontos culturais que oferecem banheiros adaptados, rampas, sinalização para deficientes visuais e pessoal preparado para receber as pessoas com deficiência.
O material não traz informações sobre o acesso em pontos turísticos do Rio de Janeiro.
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